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Estado de Minas ECONOMIA

Revis�es de contas externas em curto espa�o de tempo geram inseguran�a, diz Maia


postado em 04/12/2019 17:56

O presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira, 4, que revis�es que afetaram as contas externas do Brasil feitas num per�odo curto de tempo geram inseguran�a e desconfian�a por parte do investidor. "Tema do c�mbio � muito sens�vel", disse o deputado ao chegar � C�mara dos Deputados e ser questionado sobre o assunto.

Ele acrescentou que n�o estava questionando o m�rito das decis�es - "m�rito pode estar certo" -, mas destacou que o problema � o tempo entre as revis�es. Ainda afirmou n�o achar que as revis�es coloquem em risco a credibilidade dos n�meros.

"N�o estou discutindo m�rito, m�rito pode estar certo. O problema � que uma decis�o no final de setembro e uma no in�cio de dezembro, est� muito perto uma da outra para fazer uma revis�o, ent�o ela gera no m�nimo desconfian�a e inseguran�a", disse o deputado. "Primeira revis�o foi de a setembro, que gerou o maior problema. Foi uma revis�o que gerou um aumento do d�ficit da conta corrente, gerando uma previs�o de crescimento desse d�ficit para o ano de 2021 para 4% do PIB, que geraria uma dificuldade inclusive do Brasil financiar com poupan�a externa esse d�ficit", comentou.

Questionado se as revis�es p�em em risco a credibilidade dos n�meros, Maia disse que n�o, e acrescentou que o "trabalho � t�cnico" e n�o tem influ�ncia pol�tica. "N�o tem press�o para mexer no c�mbio, segurar c�mbio. � uma mudan�a de crit�rio. Revis�o muito r�pida gera uma inseguran�a, mas eu n�o tenho essa preocupa��o (com credibilidade)", disse.

Mudan�as

Em 23 de setembro, o Banco Central promoveu ampla revis�o nos dados das contas externas do Brasil, alterando as estat�sticas contabilizadas desde 2015. O resultado foi um retrato pior do balan�o de pagamentos, com d�ficits maiores da conta corrente e investimentos produtivos menores no Brasil. Em 25 de novembro, o BC promoveu mais uma revis�o nos n�meros.

Em fun��o das duas revis�es, o rombo em conta corrente de 2018, antes de US$ 14,970 bilh�es, saltou para US$ 41,5 bilh�es. Na pr�tica, o d�ficit foi multiplicado por quase tr�s vezes. Em rea��o, as proje��es do mercado financeiro para a conta corrente em 2019 e 2020 tamb�m pioraram.

O resultado da conta corrente traduz a rela��o do Brasil com outros pa�ses nas �reas comercial (exporta��es menos importa��es), de servi�os (gastos com viagens e aluguel de equipamentos, entre outros) e de rendas (pagamentos de juros e remessas de lucros, entre outros).

No fim de novembro, foi a vez de a Secretaria de Com�rcio Exterior (Secex) do Minist�rio da Economia informar que os dados de exporta��o referentes �s primeiras quatro semanas de novembro "sofreram altera��o significativa". Com isso, as exporta��es do acumulado at� a quarta semana do m�s somaram US$ 13,498 bilh�es. O dado divulgado originalmente era de US$ 9,681 bilh�es.

Na �ltima segunda-feira, a Secex informou novas revis�es: em setembro, o valor exportado passou de US$ 18,921 bilh�es para US$ 20,289 bilh�es. Em outubro, de US$ 18,231 bilh�es para US$ 19,576 bilh�es. O BC informou, tamb�m na segunda-feira, que dever� promover nova revis�o dos n�meros do setor externo, justamente porque os dados da Secex mudaram.


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