As fam�lias brasileiras voltaram a aplicar recursos na caderneta de poupan�a em novembro. Dados do Banco Central mostram que, no m�s passado, os dep�sitos l�quidos somaram R$ 2,426 bilh�es. O resultado foi favorecido pelos dep�sitos ocorridos nos �ltimos dias do m�s, na esteira do pagamento da primeira parcela do 13� sal�rio. Apenas em 29 de novembro, houve dep�sito l�quido de R$ 5,818 bilh�es.
O ano de 2019 tem sido marcado por certa altern�ncia nos resultados da poupan�a. S�o seis meses de saques l�quidos e cinco meses de dep�sitos. Em outubro, o saldo havia ficado negativo em R$ 247,3 milh�es.
No acumulado do ano at� novembro, a caderneta registra sa�das l�quidas de R$ 3,884 bilh�es. Este resultado est� em grande parte ligado ao ambiente de economia ainda fraca e alto desemprego.
Com menos dinheiro para fechar as contas, muitas fam�lias voltaram a recorrer, em alguns momentos, aos recursos depositados na caderneta para fazer frente �s despesas mensais.
Em novembro, por�m, os dep�sitos brutos somaram R$ 208,219 bilh�es, superando os saques brutos, de R$ 205,793 bilh�es. Assim, considerando a entrada l�quida de R$ 2,426 bilh�es e o rendimento de R$ 2,722 bilh�es visto no m�s, o estoque total na caderneta de poupan�a atingiu R$ 825,720 bilh�es no fim de novembro.
Atualmente, a poupan�a � remunerada pela taxa referencial (TR), que est� em zero, mais 70% da Selic (a taxa b�sica de juros da economia). A Selic, por sua vez, est� em 5,00% ao ano, no menor patamar da hist�ria.
Esta regra de remunera��o vale sempre que a Selic estiver abaixo dos 8,50% ao ano. Quando estiver acima disso, a poupan�a � atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao m�s (6,17% ao ano).
ECONOMIA