A consultoria inglesa Oxford Economics melhorou as proje��es de crescimento do Brasil. Para este ano, a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) foi elevada de 0,8% para 1,1%. A de 2020 subiu de 1,7% para 2%. Os economistas da casa avaliam que as recentes tarifas sobre o a�o e alum�nio brasileiro anunciadas pelo presidente norte-americano Donald Trump n�o devem atrapalhar a recupera��o da atividade, que vem ganhando f�lego.
A decis�o de Trump sobre a alta das tarifas nos produtos brasileiros, e tamb�m da Argentina, "nos lembra que o presidente americano � imprevis�vel e as tens�es comerciais est�o longe de serem resolvidas", ressalta relat�rio da Oxford neste s�bado. "Dito isto, nossas an�lises sugerem que o impacto sobre o crescimento do Brasil e da Argentina ser� insignificante."
Mesmo com a alta da infla��o em novembro, puxada pelos pre�os da carne, a Oxford Economics prev� novo corte de juros pelo Banco Central na reuni�o de pol�tica monet�ria da pr�xima semana, dias 10 e 11. O IPCA permanece bem abaixo da meta de infla��o do BC, de 4,25% este ano, observa a consultoria.
A estimativa � que o corte ser� de 0,50 ponto porcentual, deixando a Selic em 4,5% ao ano. A Oxford espera novo corte de 0,50 ponto em 2020, mas reconhece que essa previs�o est� ficando "menos prov�vel", principalmente porque indicadores de atividade est�o melhorando.
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