Ap�s criticar nas redes sociais a resolu��o do Conselho Gestor do Simples Nacional, que excluiu 17 ocupa��es do sistema de Microempreendedor Individual (MEI), o presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro na tarde deste s�bado, 7, para tratar do assunto. O encontro, que n�o estava previsto na agenda de nenhuma das duas autoridades, durou menos de 30 minutos e aconteceu a portas fechadas no Pal�cio da Alvorada.
A assessoria do presidente da C�mara e o pr�prio Rodrigo Maia, no entanto, confirmaram o encontro e as tratativas ao jornal O Estado de S. Paulo. Neste s�bado, a Receita Federal j� havia informado que iria propor a revoga��o da resolu��o publicada no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU). O presidente da Rep�blica tamb�m foi �s redes sociais dizer que determinou "que seja enviada ao Comit� Gestor do Simples Nacional a proposta de revoga��o da resolu��o que aprova revis�o de uma s�rie de atividades do MEI e que resultou na exclus�o de algumas atividades do regime".
Rodrigo Maia tamb�m disse que a visita serviu para tratar da pauta da semana, de temas como saneamento, conectividade, �rea de fronteira e a Medida Provis�ria do Coaf. Nas redes sociais, Maia disse, pouco antes do encontro com Bolsonaro, que acabara de receber a informa��o de que o Conselho de Gest�o do Simples est� fazendo uma reuni�o virtual e deve recuar na decis�o da resolu��o.
"Sou contra esta resolu��o do Conselho Gestor do Simples Nacional. A cultura - e todos que trabalham com ela - � um patrim�nio do Pa�s. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre me ligou de Madri e me avisou que vai pautar na ter�a o decreto legislativo", disse ,numa postagem. Em outra, refor�ou: "A C�mara seguir� o Senado e votar� no dia seguinte. Essa � uma decis�o que n�o faz sentido. A cultura � a alma da nossa democracia".
A lista inclu�a professores particulares independentes, astr�logos e esteticistas, al�m de tr�s subclasses, voltadas ao desenvolvimento e licenciamento de programas de computador.
Tamb�m ocupa��es ligadas ao setor cultural (DJs, VJs, humoristas ou contadores de hist�rias, instrutores de artes c�nicas, instrutores de arte e cultura, instrutores de m�sica e propriet�rios de bar). A medida foi muito criticada nas redes sociais.
ECONOMIA