O fluxo total de ve�culos nas estradas com ped�gio recuou 0,6% em novembro em rela��o a outubro considerando os ajustes sazonais, segundo o �ndice ABCR calculado pela Associa��o Brasileira de Concession�rias de Rodovias (ABCR) e Tend�ncias Consultoria Integrada. Na mesma base de compara��o, as passagens dos ve�culos leves pelas pra�as de ped�gio ca�ram 0,1% e a dos pesados, 0,6%, tamb�m com ajustes.
"O �ndice ABCR e suas aberturas por tipos de ve�culos apresentaram leves perdas em novembro", comenta Thiago Xavier, analista da Tend�ncias Consultoria. "O resultado, contudo, deve ser observado com cautela, pois n�o representa uma piora do cen�rio de fluxo de ve�culos, mas sugere certa acomoda��o dos ganhos, ap�s uma sequ�ncia predominantemente positiva nos �ltimos seis meses, incluindo o significativo crescimento de outubro na compara��o anual", explica.
Tamb�m h� uma outra influ�ncia sobre a queda, diz Xavier. De acordo com ele, adicionalmente, do ponto de vista dos custos, vale ressaltar o comportamento dos combust�veis. Ap�s um per�odo relativamente favor�vel, a Petrobras anunciou eleva��o nos pre�os da gasolina e diesel.
"Os novos valores come�aram a valer a partir da metade de novembro e devem gerar efeitos tamb�m em dezembro", prev� Xavier.
Comparado a igual per�odo de 2018, o �ndice total cresceu 3,2%. O fluxo pedagiado de ve�culos leves registrou alta de 3,3% e o fluxo de pesados cresceu 2,6%.
Dessa forma, no acumulado do ano, houve expans�o de 3,9% do �ndice total, din�mica que reflete o crescimento totalizado tanto por leves como pesados, os quais acumulam ganhos de 3,7% e 4,3%, respectivamente.
No acumulado dos �ltimos 12 meses at� novembro, o �ndice ABCR registrou alta de 3,5% no fluxo total de ve�culos comparativamente ao per�odo de iguais 12 meses encerrados em novembro do ano passado. Por esta mesma m�trica, o fluxo de leves acumulou alta de 4% e a de pesados, 3,6%.
"Vale notar que as m�tricas de compara��o mais longas - compara��o anual e no acumulado 12 meses -, o quadro � de continuidade da trajet�ria de crescimento mais robusto do que o apresentado no in�cio do ano, em linha com os sinais maior crescimento da economia", examina o analista.
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