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Estado de Minas ECONOMIA

Natura conclui maior instala��o de pain�is solares org�nicos do mundo


postado em 13/12/2019 08:30

A Natura concluiu a instala��o do maior conjunto de pain�is solares org�nicos do mundo no telhado de um dos pr�dios de sua sede em Cajamar, na regi�o metropolitana de S�o Paulo. Foram colocados 1.580 pain�is numa �rea de aproximadamente 1.800 metros quadrados, capazes de gerar 201 KWh por dia.

Eles passaram por tr�s meses de testes e, at� o momento, a gera��o de energia tem contado com alguma sobra. Com os picos de consumo, por�m, ela acaba sendo utilizada na totalidade.

Segundo Josie Peressinoto Romero, vice-presidente de opera��es e log�stica da Natura, a possibilidade de injetar a energia excedente no sistema e, com isso, ganhar cr�ditos com a distribuidora, ainda n�o foi estudada. "Estamos avaliando se podemos nos comprometer com uma sobra regular di�ria, pois, quando tem evento, n�o temos excedente de energia", disse Josie ao Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado.

A energia gerada atende �s 21 salas e dois audit�rios do N�cleo de Aprendizado Natura (NAN), no qual o conjunto foi instalado. No edif�cio, acontece a maioria dos treinamentos de funcion�rios e comemora��es com colaboradores e consultoras.

Caso fosse colocada na f�brica, no entanto, a tecnologia n�o conseguiria suprir 100% da demanda e precisaria ser complementada por outras matrizes energ�ticas. "Para f�brica, � mais vantajoso fazer com pain�is solares convencionais", afirmou o conselheiro da Associa��o Brasileira de Gera��o Distribu�da (ABGD), Rog�rio Duarte. Em Cajamar, todo o complexo Natura utiliza energia e�lica, hidrel�trica e, agora, solar.

Os filmes fotovoltaicos org�nicos, chamados de OPV, utilizados no pr�dio da Natura t�m apenas 1,5 mil�metro e s�o feitos de pol�meros semicondutores, com uma combina��o de cinco camadas de tintas impressas em um filme de pl�stico PET recicl�vel. Eles s�o melhores em rela��o aos pain�is tradicionais, feitos de sil�cio, em peso e versatilidade, mas perdem em pre�o e efici�ncia.

"A previs�o que a gente tem � de aprender com essa tecnologia, entend�-la em rela��o a outras, para tomar o pr�ximo passo", afirmou Josie. "Uma alternativa � ter esse tipo de instala��o em todos os nossos centros de distribui��o".

Quem apresentou a tecnologia � companhia foi a Sunew, uma startup mineira de quatro anos de vida que j� atendeu, al�m da Natura, Petrobras, Energisa, e Ita�. Por ser um material flex�vel e leve, o OPV permite aplica��es em diferentes superf�cies, inclusive verticais, como no caso da Petrobras. Os filmes foram aplicados na fachada de vidro do escrit�rio da petroleira em Santos.

Calor

No Ita�, uma outra fun��o al�m da gera��o de energia fez o banco adotar o OPV: o conforto t�rmico. A claraboia de vidro da �rea da academia do banco na Torre Walther Moreira Salles, no Jabaquara, zona sul de S�o Paulo, esquentava demais o ambiente interno. O OPV bloqueia 90% dos raios ultravioleta e 75% dos raios infravermelhos e foi aplicado no local junto com uma pel�cula t�rmica.

Segundo Duarte, o uso de energia alternativa por todos os tipos de empresa no Brasil � um caminho sem volta. "Somos um pa�s que tem tudo para chegar muito rapidamente num potencial importante dentro da matriz energ�tica", disse.

Para a Natura, o uso dos filmes solares � mais um passo em dire��o ao objetivo futuro da companhia, de evoluir de uma empresa que neutraliza carbono para uma que gere impactos positivos ambientais e sociais. "Estamos trabalhando para devolver ao ambiente mais do que a gente tira dele", disse Josie.


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