(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ECONOMIA

Softbank reduzir� ritmo de aportes no Brasil em 2020


postado em 14/12/2019 07:50

Depois de fazer dez aportes em startups brasileiras ao longo de 2019, o grupo japon�s SoftBank seguir� investindo no Pa�s ao longo de 2020, mas em ritmo mais lento. Segundo Andr� Maciel, l�der da opera��o brasileira da empresa, o fundo latino do conglomerado far� menos investimentos no ano que vem, mas trar� cheques maiores a quem decidir apoiar.

Segundo o executivo, j� foram realizados 19 investimentos pelo fundo latino do SoftBank, mas apenas 14 deles foram revelados no mercado. "Aportamos entre R$ 6 bi e R$ 10 bi at� agora", disse Maciel em evento realizado pela empresa ontem, em S�o Paulo. � apenas uma fra��o dos US$ 5 bi que a empresa destinou para seu fundo latino, revelado ao mercado em mar�o.

Segundo o executivo, h� recursos destinados para novos aportes em startups que j� fazem parte do portf�lio do fundo (pr�tica conhecida como follow-on no mercado). "� o melhor tipo de investimento, porque normalmente significa que as empresas j� t�m modelo provado e s� precisam de mais capital", afirmou. De acordo com Maciel, o SoftBank j� analisou mais de 300 empresas no mercado latino. Destas, 15 chegaram a uma an�lise mais profunda (due dilligence, no jarg�o do mercado), mas n�o chegaram a fechar um acordo com o grupo japon�s.

Durante o evento, Maciel admitiu que "j� realizamos nossos aportes mais �bvios, mas n�o fizemos ainda nossos maiores cheques." "Ainda n�o sabemos como ser� o portf�lio, porque temos cinco anos para investir. Esperamos mortalidade de algumas empresas, o que � natural, mas vamos manter o ritmo de investimentos", afirmou.

Segundo ele, a empresa costuma entrar com at� um ter�o das rodadas em que participa, realizando cheques entre US$ 7 mi e US$ 350 mi para as startups. A maior rodada da qual o SoftBank participou foi a de US$ 1 bilh�o na startup colombiana Rappi, realizada em abril deste ano. Al�m dela, o grupo j� investiu nas brasileiras Loggi, Creditas, QuintoAndar, Gympass, Buser, Olist, Vtex, MadeiraMadeira, Volanty e Banco Inter, bem como nas mexicanas Clippy e Konf�o e na fintech argentina Ual�.

Dificuldades

Se na Am�rica Latina o clima do SoftBank � de otimismo, com investimentos nas startups da regi�o, o mesmo n�o se pode dizer do que acontece no mundo - recentemente, o grupo japon�s teve de desempenhar US$ 10 bilh�es para socorrer a opera��o do WeWork, que entrou numa crise ap�s seu prospecto de abertura de capital n�o ser aceito pelo mercado.

L�der do fundo latino do SoftBank, Marcelo Claure teve de assumir a presid�ncia do conselho da startup de escrit�rios compartilhados ap�s a crise. "Ele tem um monte de trabalho, passa tr�s ou quatro dias em Nova York s� nisso", disse Maciel. Mas o l�der brasileiro do SoftBank n�o v� a empresa desanimando ap�s o trope�o. "O We Work � um dos maiores desafios que n�s temos atualmente, houve erros e li��es a serem aprendidas. Mas na m�dia, o empreendedor vai sempre contra as normas."

De acordo com o executivo, outro desafio que a companhia precisa superar � a falta de desenvolvedores e programadores experientes no Brasil. "Conseguimos encontrar profissionais iniciantes, mas falta quem suporte a constru��o de arquitetura de tecnologia de uma empresa", comentou Maciel. Tamb�m presente no evento, o presidente executivo da Gympass no Brasil, Leandro Caldeira, concordou: "criamos nosso hub de intelig�ncia artificial em Nova York por conta disso". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)