O presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a reafirmar que a proposta a chamada Proposta de Emenda Constitucional (PEC) paralela, com regras para a aposentadoria de servidores estaduais e municipais, seja enxugada j� na Comiss�o de Constitui��o, Cidadania e Justi�a (CCJ) da Casa.
A ideia � manter apenas a inclus�o de Estados e munic�pios, espinha dorsal da proposta, deixando de lado outros pontos inclu�dos pelo Senado, como as mudan�as no c�lculo da aposentadoria de servidores p�blicos e trabalhadores da iniciativa privada feito na reforma da Previd�ncia.
"Se a gente conseguir tirar na CCJ, na sua admissibilidade, apenas a parte de Estados e munic�pios, n�s d� mais conforto para tratar do tema que foi ajustado com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre", disse o presidente da C�mara.
Para Maia, a previs�o de receita que o Senado fez ao votar as altera��es n�o deve ser aprovada pelos deputados, "pelo menos no curto prazo". "A receita que veio de R$ 60 bilh�es n�o teremos e tem uma despesa de R$ 100 bilh�es", afirmou.
De acordo com Maia, al�m da receita, h� ainda o problema de fazer mudan�as na reforma da Previd�ncia, como no c�lculo da aposentadoria, que foi promulgada recentemente. "Mais do que o valor, n�o devemos a cada dois meses mudar temas estruturantes. Meu compromisso com o Senado era trabalhar para aprovar o assunto de Estados e munic�pios", disse. "Acho que d� forma como est� colocado, vamos dar um passo atr�s e perder mais R$ 100 bilh�es na economia que a C�mara e o Senado fizeram na reforma da Previd�ncia", afirmou.
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