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Estado de Minas ECONOMIA

Pol�tica de reajuste do sal�rio m�nimo ser� definida ano a ano, diz Guedes


postado em 18/12/2019 18:20

A pol�tica de reajuste do sal�rio m�nimo ser� definida ano a ano, disse nesta quarta-feira, 18, o ministro da Economia, Paulo Guedes. Para ele, a decis�o de governos anteriores de fixar aumentos plurianuais, tanto para o piso nacional quanto para servidores p�blicos, "n�o foi boa para o Pa�s". "Quando a gente pensa hoje em pol�tica salarial, voc� est� fazendo demagogia", afirmou.

Para 2020, Guedes disse que o poder de compra dos trabalhadores ser� assegurado, como manda a Constitui��o. Ele n�o descartou avaliar um aumento real no sal�rio m�nimo a ser pago a partir do ano que vem, mas reconheceu que o espa�o no Or�amento � pouco - v�rios benef�cios previdenci�rios s�o atrelados ao piso nacional. "Temos at� 31 de dezembro para avaliar o sal�rio m�nimo. N�o vamos fazer nada inconsequente", disse.

Ele lembrou que espa�o no Or�amento � "coisa dif�cil de se achar hoje em dia".

O secret�rio especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, estimou que um aumento real de 1% no sal�rio m�nimo teria impacto aproximado de R$ 4,5 bilh�es nos gastos de 2020.

Com um repique na infla��o neste fim de 2019, o ministro j� adiantou que o valor garantido pela reposi��o do aumento de pre�os � de R$ 1.038 ou R$ 1.039. Essa cifra � maior que os R$ 1.031 aprovados no Or�amento na ter�a-feira no Congresso Nacional.

"N�o temos que formular uma pol�tica de sal�rio m�nimo. Tem gente que gosta de anunciar tr�s, quatro, cinco anos � frente (sal�rio m�nimo). N�s temos que informar sal�rio m�nimo do ano seguinte. A Constitui��o assegura reposi��o do poder de compra", disse Guedes.

O ministro ponderou ainda que um aumento maior do sal�rio m�nimo pode ter consequ�ncias perversas no mercado de trabalho. "Temos receio de alimentar a m�quina de desemprego se a gente fizer qualquer coisa que dificulte a gera��o de emprego", afirmou. Segundo ele, o trabalhador recebe R$ 1 mil, mas custa R$ 2 mil para a empresa. Por isso, elevar ainda mais o piso tem impacto no mercado e nas contrata��es.

"Quem tem emprego chama de direitos, mas quem t� fora chama de desemprego em massa. Se conseguirmos desonerar a folha, o custo de contrata��o cai, mas o sal�rio pode subir. Desonerar a folha � pol�tica de sal�rios inteligentes", disse o ministro.

Ao criticar as pol�ticas que preveem regras plurianuais de aumento salarial e classific�-las de "demagogia", Guedes afirmou que isso significa "fingir" que amplia o sal�rio, mas fomentar o desemprego.

"N�o seria legal anunciar agora aumento real do sal�rio m�nimo de 10% agora?", questionou Guedes. "Podemos at� considerar isso (pol�tica de sal�rio m�nimo), mas no momento olho Constitui��o", disse. O ministro afirmou ainda ser a favor de livres negocia��es salariais.


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