Proje��o para IPC-S de janeiro � de alta de 0,45%, diz coordenador da FGV

A desacelera��o do �ndice de Pre�os ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da terceira quadrissemana de dezembro para o fechamento do m�s (0,86% para 0,77%) surpreendeu pelo comportamento dos variados cortes de carne bovina, que mostram al�vio, embora ainda em patamar elevado, avalia o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti.

Em novembro, o IPC-S subira 0,49%. Al�m disso, a queda de passagem a�rea (7,70% para -1,93%) e de energia el�trica (-3,43% para -5,32%) e o arrefecimento de jogos lot�ricos (20,62% para 10,21%) contribu�ram para o movimento, mas j� estavam previstos, completa.

Como exemplo de cortes que j� est�o mostrando arrefecimento, o coordenador cita alcatra (21,30% para 17,40%) e contrafil� (23,18% para 20,65%).

Em janeiro, Picchetti avalia que a desacelera��o dos pre�os de carne deve ser o principal condutor na redu��o do ritmo de alta do indicador, para qual projeta varia��o de 0,45%. O economista pondera que os alimentos in natura podem incomodar, a depender do comportamento do clima, mas n�o devem impedir o arrefecimento do grupo Alimenta��o, que subiu de 2,52% na terceira leitura para 2,56% na �ltima medi��o de dezembro.

Picchetti ainda diz que o fim dos efeitos de alta em jogos lot�ricos, que foram reajustados em novembro, e os pre�os de passagem a�rea devem atenuar o IPC-S em janeiro. Por outro lado, os gastos com Educa��o e com combust�veis devem ser maiores neste m�s.

No caso de Educa��o, o coordenador lembra que o IPC-S capta em janeiro os reajustes nas mensalidades escolares. Em rela��o aos combust�veis, a ponta (pesquisas mais recentes) indica avan�o tanto de etanol quanto de gasolina. O biocombust�vel subiu de 3,61% para 4,71% nas �ltimas duas quadrissemanas de dezembro, enquanto a ponta tem alta cerca de 5,50%. J� o derivado do petr�leo avan�ou de 2,74% para 3,28% no per�odo, e a ponta est� pr�xima de 3,50%.

Picchetti ainda lembra que Habita��o (-0,49% na terceira quadrissemana para -0,76% na �ltima leitura do m�s) deve voltar ao campo positivo, devido ao fim dos efeitos baixistas da mudan�a da bandeira vermelha 1 para amarela na conta de luz quanto pelos gastos t�picos de in�cio de ano, como o IPTU.