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Estado de Minas ECONOMIA

Absolar acusa minist�rio de fazer c�lculos incompletos sobre energia solar


postado em 09/01/2020 14:09

A Absolar, associa��o que representa o setor de energia solar fotovoltaica no Pa�s, rebateu nesta quinta-feira, 9, os c�lculos divulgados pelo Minist�rio da Economia e pela Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel), afirmando que s�o "incompletos" e que n�o levam em conta os benef�cios da energia solar para a sociedade.

"As an�lises da entidade apontam que, para cada R$ 1 investido em sistemas fotovoltaicos de pequeno e m�dio portes usados para abastecer resid�ncias, com�rcios, ind�strias, propriedades rurais e pr�dios p�blicos, o setor devolve mais de R$ 3 em ganhos el�tricos, econ�micos, sociais e ambientais aos brasileiros", informou a Absolar em nota.

O Minist�rio da Economia divulgou estudo em que estima impacto de R$ 56 bilh�es na conta de luz el�trica do brasileiro at� 2035 (R$ 34 bilh�es a valor presente) por causa do subs�dio � energia solar, que na verdade � a isen��o para os projetos de Gera��o Distribu�da (GD) da tarifa conhecida como Tusd (Tarifa de Uso do Sistema de Distribui��o), que remunera as distribuidoras de energia pelo uso das linhas de transmiss�o, o chamado custo-fio.

Segundo a Absolar, o c�lculo sobre os benef�cios da GD foram feitos a partir de investimentos realizados no setor a partir de 2012, levando em conta o aumento da arrecada��o dos governos federal, estaduais e municipais decorrentes da gera��o de novos empregos e renda com os neg�cios.

De acordo com a entidade, esse incremento n�o foi considerado pelo Minist�rio da Economia, tampouco pela Aneel.

Desde 2012 j� foram investidos R$ 8,4 bilh�es em projetos de energia solar fotovoltaica no Brasil, que hoje tem pot�ncia instalada de cerca de 1,9 Gigawatts e responde por 0,65% da gera��o total de energia do Pa�s. No ano passado foram abertos 92 novos postos de trabalho por dia, segundo a Absolar, que estima em 100 mil o n�mero atual de empregos do setor.

"Importante destacar que o dinheiro economizado na conta de luz do consumidor de energia solar � reinjetado na economia e ajuda a movimentar os setores de com�rcio e servi�os, aquecendo a atividade econ�mica local. Surpreendente que o Minist�rio da Economia n�o tenha feito uma conta sequer sobre estes e outros benef�cios para a economia do nosso Pa�s. A quem interessa este tipo de conta incompleta?", indaga Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administra��o da Absolar.

Se as regras forem mantidas, calcula a Absolar, os ganhos para os consumidores de energia el�trica poder�o receber cerca de R$ 13,3 bilh�es. Os benef�cios incluem ganhos pela energia evitada, diminui��o de perdas de transmiss�o e distribui��o e redu��o de contrata��o de novas usinas de gera��o.

"As an�lises devem incluir, por exemplo, a posterga��o de investimentos em transmiss�o e distribui��o de eletricidade, al�vio das redes pelo efeito vizinhan�a, gera��o de emprego e renda, diversifica��o da matriz el�trica e redu��o de emiss�es de gases de efeito estufa, entre diversos outros benef�cios que superam, em muito, quaisquer eventuais custos da gera��o distribu�da", diz o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, que defende uma revis�o das contas do governo e o estabelecimento de um marco legal transparente, est�vel e previs�vel para incentivar ainda mais investimentos na �rea.

At� o fechamento deste texto, a reportagem n�o havia obtido um posicionamento sobre as institui��es citadas na acusa��o da Absolar.


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