Os funcion�rios da Casa da Moeda do Brasil, estatal respons�vel pela fabrica��o de notas e moedas de real, dos passaportes emitidos pela Pol�cia Federal (PF) e de selos postais e fiscais, est�o parados desde a �ltima sexta-feira, 10. A estatal foi inclu�da no programa de privatiza��es do governo federal, perdeu o monop�lio de produ��o em territ�rio nacional e o sindicato dos empregados est� no meio das negocia��es do novo acordo trabalhista com a diretoria. O Banco Central (BC), principal "cliente" da Casa da Moeda, informou que "est� ciente da paralisa��o e mant�m estoques de seguran�a" de c�dulas e moedas de metal.
Na sexta-feira, um grupo de empregados ocupou a sede administrativa da estatal, que fica no mesmo complexo do parque fabril, em Santa Cruz, zona oeste do Rio. Na segunda-feira, 13, os funcion�rios se recusaram a trabalhar ap�s registrar entrada na f�brica. O jornal O Estado de S�o Paulo tentou contato com a diretoria do Sindicato Nacional dos Moedeiros, que representa os empregados da Casa da Moeda, mas n�o obteve retorno.
Em novembro, o presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provis�ria (MP) que tira o monop�lio da Casa da Moeda na fabrica��o de dinheiro, passaporte, selos postais e fiscais federais e de controle fiscal sobre a fabrica��o de cigarros. Conforme a MP, a exclusividade para a presta��o desses servi�os acaba em 31 de dezembro de 2023.
Tudo isso, em meio �s negocia��es em torno do acordo coletivo. O acordo vigente expirou em dezembro.
Em nota sobre a ocupa��o da sede administrativa na sexta-feira, a diretoria da estatal diz que "entende que a empresa e os funcion�rios passam por um momento de incertezas e preocupa��es", por causa da inclus�o no Programa Nacional de Desestatiza��o (PND), da quebra do monop�lio e da dificuldade em fechar o acordo coletivo, mas ressalta que "qualquer manifesta��o tem seu local e representantes legalmente definidos" e que "todo excesso ou ilegalidade ser�o apurados".
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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