A visita da comitiva do fundo de investimento �rabe Mubadala, uma das poss�veis interessadas na compra da refinaria Landulpho Alves (RLAM), da Petrobras, provocou na ter�a-feira, 14, a manifesta��o de trabalhadores da unidade, segundo o Sindipetro Bahia, assim como tinha ocorrido na �ltima segunda-feira na Repar, refinaria da empresa do Paran� tamb�m inclu�da na lista de venda da estatal, e que recebeu a visita de investidores chineses da Sinopec.
O ato vem se somar a rea��es dos empregados da estatal em outras �reas, como a amea�a de greve nacional feita na ter�a no Paran�, ap�s a Petrobras informar que pode desativar a f�brica de fertilizantes em Arauc�ria, a Fafen-PR.
Segundo o Sindipetro Bahia, o movimento de ter�a teve por objetivo mandar um recado para os poss�veis futuros donos da unidade, que junto com outras tr�s refinarias da companhia - Abreu e Lima (RNEST) em Pernambuco, Presidente Get�lio Vargas (Repar) no Paran� e Alberto Pasqualini (Refap) - entraram em novembro do ano passado em fase vinculante, ou seja, apta a receber informa��es da estatal e enviar propostas.
"N�s, trabalhadores da Petrobras, estamos aqui mais uma vez mostrando disposi��o para luta, dando um recado claro de que n�o vamos aceitar a privatiza��o da Petrobras, nem mesmo da nossa RLAM", afirmou em nota o coordenador geral do Sindipetro Bahia, Jairo Batista.
A avalia��o do sindicato � que a venda da unidade vai trazer preju�zo para a regi�o, argumentando que uma empresa privada n�o teria o mesmo compromisso social da estatal. Para tentar barrar a venda, o sindicalista afirma que a categoria vai resistir "de todas as formas", mas n�o deu detalhes.
"N�s resistiremos at� �s �ltimas consequ�ncias para evitar que a RLAM, que � a primeira da Petrobras no Brasil, seja entregue a outros pa�ses. N�o faz sentido algum, um governo que se diz patriota, entregar para outros pa�ses, uma empresa t�o estrat�gica para o Brasil", afirmou o diretor da Federa��o �nica dos Petroleiros (FUP), Deivid Bacelar, sobre o protesto na Bahia.
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