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Estado de Minas ECONOMIA

Steinbruch tem vit�ria em briga societ�ria com primos


postado em 17/01/2020 07:05

O Tribunal de Justi�a de S�o Paulo negou, mais uma vez, o pedido dos primos de Benjamin Steinbruch, dono da Companhia Sider�rgica Nacional (CSN), para dissolver as sociedades que os ramos da fam�lia t�m nas empresas do grupo, que tamb�m controla a companhia t�xtil Vicunha e o banco Fibra. H� dois anos, os herdeiros travam disputa que pode mudar a composi��o societ�ria dos neg�cios.

A briga se d� na Vicunha, que controla a CSN e outros neg�cios do grupo. Os dois ramos da fam�lia - Rio Purus, holding que representa Benjamin, Ricardo e Elizabeth Steinbruch, e CFL, que representa L�o e Clarice, primos do presidente da CSN - est�o brigados desde 2017.

Os primos Leo e Clarice, que pediam mais voz e direitos iguais nos conselhos de administra��o, v�o manter a influ�ncia proporcional �s suas fatias nas empresas, segundo a decis�o da 2.� Vara Empresarial de S�o Paulo. A multa estabelecida para a parte que perder o processo, avaliado em R$ 1 bilh�o, baixou de R$ 150 milh�es para R$ 100 milh�es.

O conglomerado foi criado nos anos 1960 pelos irm�os Mendel (pai de Benjamin, Ricardo e Elisabeth) e Eliezer (pai de Clarice e L�o). Os desentendimentos entre os herdeiros ganharam for�a com a morte de Eliezer, em 2008. O acordo de acionistas da fam�lia Steinbruch foi firmado em 1994, ap�s a morte de Mendel. Mesmo com fatias societ�rias diferentes, os herdeiros teriam o mesmo peso nas decis�es dos neg�cios.

O acordo estabelecia que 60% da Vicunha e da CSN seriam propriedade de Mendel e 40%, de Eliezer. Nos demais neg�cios, a divis�o seria de 55% para Mendel e 45% para Eliezer.

Em janeiro de 2018, os primos de Benjamin tentaram iniciar um processo de desmembramento das empresas. Eles estariam dispostos a sair dos neg�cios, mas h� impasse sobre quanto valeria hoje sua participa��o. A fortuna da fam�lia inclui im�veis residenciais e incorpora��es comerciais.

Em junho de 2019, a 2.� Vara Empresarial de S�o Paulo j� tinha dado uma decis�o favor�vel ao ramo da fam�lia de Benjamin. Ao jornal O Estado de S�o Paulo, Ricardo Tepedino, que representa Leo e Clarice, disse que vai recorrer da senten�a. O advogado Paulo Lazzareschi, que representa a Rio Purus, disse que a decis�o do juiz foi bem fundamentada.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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