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Estado de Minas

D�lar passa de R$ 4,28 e fecha no maior n�vel desde cria��o do real

Poss�veis efeitos do coronav�rus sobre economia impactaram mercado


postado em 31/01/2020 19:24

Nem a intervenção do Banco Central (BC) segurou a cotação(foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil )
Nem a interven��o do Banco Central (BC) segurou a cota��o (foto: Marcello Casal Jr./Ag�ncia Brasil )
Em um dia marcado por forte volatilidade no mercado financeiro, o d�lar voltou a subir e fechou no maior valor nominal desde a cria��o do real. O d�lar comercial encerrou a sexta-feira (31) vendido a R$ 4,286, com alta de R$ 0,027 (0,63%).
 
Foi a terceira sess�o seguida de alta da moeda norte-americana, que encerrou janeiro com valoriza��o de 6,8% em rela��o ao real. Essa foi a maior alta para meses de janeiro em dez anos. A divisa sobe h� cinco semanas seguidas. O euro comercial tamb�m subiu e fechou o dia em R$ 4,753, alta de 1,5%.
 
Nem a interven��o do Banco Central (BC) segurou a cota��o. Hoje, a autoridade monet�ria vendeu US$ 3 bilh�es das reservas internacionais com compromisso de recomprar o dinheiro em junho.
 
A turbul�ncia repetiu-se no mercado de a��es. Depois de uma recupera��o ontem (30), o �ndice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de S�o Paulo), fechou o dia com queda de 1,66%, aos 113.605 pontos. O indicador operou o dia todo em baixa.
 
A sess�o foi marcada pelo receio de que o novo v�rus descoberto na China traga impactos para a segunda maior economia do planeta. Ontem, a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) declarou estado de emerg�ncia global  por causa da doen�a. A China e pa�ses pr�ximos adotaram medidas para conter a dissemina��o da doen�a.
 
O an�ncio pelo governo chin�s de que o coronav�rus ter� menos impacto na sa�de e na economia do que a epidemia de S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave (Sars, sigla em ingl�s), em 2003, foi insuficiente para acalmar o mercado. A taxa de mortalidade do v�rus, at� agora, est� em 2%, menor que a de outras epidemias globais.
 
O confinamento dos habitantes de diversas cidades afetadas pela doen�a reduz a produ��o e o consumo da China. A expectativa de desacelera��o da economia chinesa impacta diretamente pa�ses como o Brasil, que exporta diversos produtos, principalmente commodities (bens prim�rios com cota��o internacional) para o pa�s asi�tico. Com menos exporta��es, menos d�lares entram no pa�s, pressionando a cota��o para cima.
 
As expectativas em torno da pol�tica monet�ria tamb�m interferiram nas negocia��es. Na pr�xima semana, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central define os juros b�sicos no Brasil. Caso a taxa Selic – juros b�sicos – caia para 4,25% ao ano, o pa�s se tornar� menos atrativo para os investidores externos, e a entrada de d�lares diminuir�.


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