
Em Minas Gerais, o trabalho foi interrompido em duas unidades, representando 100% de ades�o: na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, e na Ibiritermo, uma usina termel�trica em Ibirit�. As duas cidades s�o da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.
Apesar da greve, o impacto n�o ser� imediato nos postos de gasolina, j� que a Petrobras tem uma equipe de conting�ncia para essas situa��es. A categoria tamb�m garantiu que o abastecimento de combust�veis n�o ser� prejudicado.
Os petroleiros de Minas Gerais, representados pelo Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro/MG), tamb�m reivindicam que a gest�o da Petrobras cumpra um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) mediado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) em novembro de 2019. Segundo a categoria, a empresa tem desrespeitado a rela��o com os trabalhadores, al�m de alterar regras das tabelas de turno, banco de horas, interst�cio e descanso semanal sem negocia��o.
Os mineiros t�m uma reuni�o marcada com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para a segunda-feira. Eles colocar�o as insatisfa��es na mesa e buscam negociar com a Petrobras.
Sindicatos de outros estados tamb�m aderiram � greve, como Amazonas, Bahia, Cear�, Esp�rito Santo, Paran�, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e S�o Paulo. A Petrobras diz que a "inten��o de greve, anunciada pela FUP, n�o atende aos requisitos legais", mas n�o se manifestou sobre as propor��es da paralisa��o.
Segundo a empresa, todos os compromissos assumidos na negocia��o do ACT v�m sendo integralmente cumpridos. Ela ainda "considera descabido o movimento grevista anunciado pela FUP, pois as justificativas s�o infundadas e n�o preenchem os requisitos legais para o exerc�cio do direito de greve. Os compromissos pactuados entre as partes v�m sendo integralmente cumpridos pela Petrobras em todos os temas destacados pelos sindicatos".