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Estado de Minas OTIMISMO

Setor de materiais de constru��o projeta avan�o de 4% em 2020

Pesquisa mostra que 86% das empresas esperam vendas boas ou regulares em fevereiro


postado em 05/02/2020 04:00 / atualizado em 05/02/2020 08:35

Produtores de cimento calculam para 2020 um crescimento de vendas próximo dos 3,5% registrados no ano passado(foto: Pixabay)
Produtores de cimento calculam para 2020 um crescimento de vendas pr�ximo dos 3,5% registrados no ano passado (foto: Pixabay)

S�o Paulo – Nem todos os segmentos da ind�stria t�m motivos para lamentar. Na contram�o da queda da produ��o industrial brasileira no ano passado, o setor de materiais de constru��o, que fechou 2019 com alta de 2%, j� projeta um crescimento de 4% no faturamento em 2020, segundo dados da Associa��o Brasileira de Ind�strias de Materiais de Constru��o (Abramat). Entre 2015 e 2017, esse mercado havia desabado 23,8%.
 
“Ainda que sujeito a muitas externalidades, o sentimento da ind�stria para 2020 neste momento � de um otimismo moderado, com um cen�rio de manuten��o de um varejo forte, conjuntura econ�mica positiva e novas medidas de financiamento para o setor imobili�rio, fazendo com que se aumente o investimento”, afirma Rodrigo Navarro, presidente da Abramat.
 
De acordo com o executivo, ainda falta um importante componente, que � a efetiva retomada de obras paradas e dos projetos de infraestrutura. “De qualquer forma, acreditamos que teremos um ano ainda mais positivo para a ind�stria de materiais de constru��o do que 2019, trazendo sustentabilidade para a retomada iniciada em 2018”, diz Navarro.
 
Um dos elementos que sustentam as proje��es � um estudo da Abramat, o Term�metro da Ind�stria de Materiais de Constru��o, pesquisa de opini�o realizada com as lideran�as das empresas associadas. A publica��o tamb�m destaca o crescimento do otimismo, refletido na opini�o das empresas sobre a��es governamentais e suas pretens�es de investimento nos pr�ximos 12 meses.

A conclus�o � que, para 65% das empresas associadas, o faturamento no m�s de janeiro foi considerado “regular”. Para 22%, o per�odo foi “bom” ou “muito bom”, enquanto os demais 13% consideraram o primeiro m�s do ano “ruim” ou “muito ruim”.
 
As proje��es para o m�s de fevereiro indicam desempenho mais positivo: 48% esperam um m�s “bom”, 48% acreditam em um m�s “regular”, enquanto 4% projetam um m�s “ruim” ou “muito ruim”. O setor registra crescimento consecutivo no otimismo em rela��o ao governo desde outubro do ano anterior.
 
Segundo Navarro, existe a possibilidade de um crescimento “exponencial” neste ano, de aumento de 4,5% das vendas do varejo da constru��o e de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do setor. Isso porque h� uma combina��o de fatores que podem gerar um efeito positivo, como taxa de juros em queda, infla��o sob controle, libera��o de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS), novas modalidades de financiamento imobili�rio e expectativa de aprova��o do marco regulat�rio do saneamento.

Ainda que sujeito a muitas externalidades, o sentimento da ind�stria � de otimismo moderado, com cen�rio de manuten��o de um varejo forte, conjuntura econ�mica positiva e novas medidas de financiamento para o setor imobili�rio

Rodrigo Navarro, presidente da Associa��o Brasileira de Ind�strias de Materiais de Constru��o (Abramat)



CIMENTO Como quase n�o h� obra sem concreto no Brasil, produtores de cimento esperam ter em 2020 um crescimento de vendas pr�ximo dos 3,5% registrados no ano passado, ancorados em perspectiva de retomada do mercado imobili�rio, de acordo com o Sindicato Nacional da Ind�stria do Cimento (Snic). No ano passado, as vendas de cimento somaram 54,5 milh�es de toneladas, crescendo em todas as regi�es do pa�s, exceto no Norte, onde a demanda do produto caiu 1,6% na compara��o com 2018.
 
O resultado do ano passado marcou o primeiro crescimento de vendas do setor desde 2014. Em dezembro apenas, as vendas subiram 1,6% sobre um ano antes, para 4 milh�es de toneladas, segundo os dados do Snic. “Tivemos uma efetiva redu��o da taxa de juros de cr�dito imobili�rio e a introdu��o do novo ‘funding’, que utiliza juros prefixados acrescidos da varia��o do IPCA, barateando as linhas de financiamento. H� grande expectativa quanto ao lan�amento de uma nova modalidade de cr�dito imobili�rio sem a corre��o j� divulgado pela Caixa Econ�mica”, disse o presidente do Snic, Paulo Camillo, em comunicado.

(foto: Arte/Paulinho Miranda)
(foto: Arte/Paulinho Miranda)
 
Recentemente, o presidente da Caixa, Pedro Guimar�es, afirmou que a institui��o vai lan�ar em mar�o uma nova linha de cr�dito imobili�rio com juro fixo, sem corre��o. O setor de cimento, que tenta se recuperar de uma crise iniciada em 2015, acumula desde ent�o queda de mais de 25% na produ��o, fechou mais de 20 f�bricas e opera com capacidade ociosa de cerca de 45%.

LINHA BRANCA Na esteira dos materiais de constru��o, o setor de linha branca, que representa principalmente a produ��o de m�quinas de lavar, refrigeradores e fog�es, apresentou crescimento de 7,8% em 2019 em rela��o a 2018. No ano anterior o crescimento havia sido de apenas 1%. Os n�meros absolutos indicam a produ��o de 15,8 milh�es de unidades desses produtos em 2019, contra 14,6 milh�es em 2018.
 
“Ao analisarmos isoladamente os dados de linha branca, verificamos uma evolu��o importante. Esse vi�s positivo, por�m, deve ser interpretado com modera��o, tendo em vista que este segmento sentiu os efeitos da crise dos �ltimos anos, marcado por desempenhos que variaram entre estagna��o e encolhimento da produ��o”, afirma o presidente da entidade, Jos� Jorge do Nascimento.
 
J� a produ��o de eletroeletr�nicos registrou alta de 5% em 2019, repetindo a mesma performance verificada em 2018, segundo dados da Associa��o Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletr�nicos (Eletros). No ano passado, foram produzidas 104,8 milh�es de unidades.
 
Os n�meros apontam para uma prov�vel retomada do consumo, ainda que abaixo das expectativas do setor no in�cio do ano. A Eletros, que representa as 33 maiores empresas do setor, previa evolu��o entre 5% e 10% no per�odo. 
 
“Projet�vamos uma evolu��o com uma margem de crescimento mais robusta, mas os n�meros indicam que atingimos o piso de nossa previs�o, o que nos revela uma recupera��o do consumo mais lenta do que seria a ideal”, afirma Nascimento.



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