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Estado de Minas ECONOMIA

Comiss�o da MP Verde Amarelo vira palco de bate-boca entre Marinho e Corr�a


postado em 05/02/2020 17:15

A comiss�o mista que analisa a Medida Provis�ria do Programa Verde Amarelo, enviada pelo governo para estimular a gera��o de empregos, virou palco de bate-boca entre o secret�rio especial de Previd�ncia e Trabalho, Rog�rio Marinho, e o deputado Rog�rio Corr�a (PT-MG), opositor � proposta.

A discuss�o come�ou quando Corr�a acusou o governo de ter consultado apenas o "patronato" ao formular a medida, sem ouvir trabalhadores e centrais sindicais. "Voc� est� subestimando minha capacidade", rebateu Marinho, que disse ter visitado 14 Estados para conversar com os representantes de todos os setores, inclusive centrais sindicais.

"Repudio (a declara��o), tenho minha hist�ria como t�cnico", disse o secret�rio. "Percorri o Brasil", continuou.

O relator da MP, deputado Christino �ureo (PP-RJ), tentou intervir para encerrar o bate-boca. Em seguida, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) fez uma reclama��o sobre Marinho ter interrompido Corr�a para rebat�-lo.

O petista lembrou que o convidado s� pode falar quando autorizado pela mesa e n�o pode obstruir a fala de um congressista, mesmo que seja algum "membro forte do governo".

O programa Verde Amarelo prev� uma nova modalidade de contrata��o, que desonera empresas na admiss�o de jovens entre 18 e 29 anos que nunca tiveram emprego. A expectativa do governo � que o contrato seja capaz de gerar 1,8 milh�o de empregos at� 2022. Para compensar a perda de receitas com a desonera��o das empresas, a equipe econ�mica prop�s a cobran�a de uma al�quota de 7,5% sobre o seguro-desemprego.

Antes do bate-boca, Marinho j� havia rebatido de forma dura as considera��es de opositores sobre notas t�cnicas elaboradas por consultores do Congresso apontando poss�veis inconstitucionalidades no texto da Medida Provis�ria.

"S�o notas t�cnicas que n�o representam o corpo da casa, foram feitas por servidores a pedido de parlamentares, n�o representam o conjunto de servidores da casa. Tenho condi��o de dar 500 notas com conte�do diferente", disse o secret�rio. Ele afirmou ainda que pedir a retirada da MP � cercear o debate, algo que n�o combina com o ambiente do Parlamento. "� poss�vel e � desej�vel aperfei�oar o projeto. N�o querer fazer o debate? Por favor...", afirmou.


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