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Estado de Minas CONSUMO

Cresce em BH procura por m�scaras para evitar coronav�rus

Nas grandes farm�cias da capital, houve aumento nas vendas do produto para evitar a contamina��o por via a�rea em virtude das suspeitas de coronav�rus no Brasil


postado em 07/02/2020 04:00 / atualizado em 07/02/2020 09:06

Petras Lima, gerente da Droga Rede no Bairro Santa Inês, diz que tendência é que itens fiquem mais difíceis de encontrar (foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press)
Petras Lima, gerente da Droga Rede no Bairro Santa In�s, diz que tend�ncia � que itens fiquem mais dif�ceis de encontrar (foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press)

A procura por m�scaras descart�veis nas principais farm�cias de Belo Horizonte est� intensa. Em algumas lojas os estoques j� acabaram, em outras ainda � poss�vel encontrar o produto nas prateleiras, mas a procura vem aumentando desde o fim de janeiro, quando foram registrados os primeiros casos suspeitos de coronav�rus no Brasil. Nas drogarias consultadas pela reportagem, a embalagem com 50 unidades custa entre R$ 14,79 e R$ 19,90, o modelo simples
 
Uma das drogarias em que o produto ainda � encontrado mesmo com demanda alta � a Droga Rede, localizada no Bairro Santa In�s. Nesta semana, houve um aumento nas vendas de m�scaras descart�veis. Segundo Petras Lima e Souza, gerente da unidade, foi grande a busca por outros modelos de m�scara mais sofisticados, mas o item n�o est� a disposi��o dos clientes. “A tend�ncia � que o produto fique cada vez mais dif�cil de ser encontrado nas lojas”, avaliou Souza ap�s a Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais (SES-MG) confirmar ontem a informa��o de que mais um caso suspeito de coronav�rus est� sendo investigado em Belo Horizonte.
 
J� na Droga Raia situada no Bairro Floresta, a intensa procura pelas m�scaras descart�veis fez os produtos esgotarem. “O produto desapareceu das prateleiras e tamb�m do estoque”, afirmou Luciano Ribeiro, gerente da farm�cia. De acordo com o respons�vel, a reposi��o do item no estabelecimento est� comprometida h� uma semana, mas n�o � poss�vel apontar se em todas as outras lojas da rede em BH ocorreu o mesmo problema.
 
Para Luciano, uma poss�vel explica��o para a falta de reposi��o do produto na capital � a preocupa��o com as drogarias no estado de S�o Paulo. “A central das lojas da Droga Raia est� localizada em S�o Paulo e, provavelmente, os esfor�os est�o concentrados l�, porque a procura tamb�m � grande”, afirmou o gerente.
 
A assessoria de comunica��o da Drogaria Ara�jo informou ao Estado de Minas que tamb�m houve aumento na procura por m�scaras nos �ltimos dias. “Algumas lojas chegaram a ter falta tempor�ria do produto e at� hoje o abastecimento nas lojas ser� normalizado”. A empresa ressaltou ainda que providenciou novo carregamento para atender a demanda.
 
De acordo com o m�dico infectologista Guenael Freire, “as m�scaras descart�veis, compradas em farm�cias e muito comuns em hospitais, s�o importantes para prote��o de pequenas gotas de saliva”. Apesar de ser eficiente, esse tipo de acess�rio n�o � recomendado para profissionais que est�o cuidando de pacientes infectados. “Essas m�scaras, s�o mais eficazes para evitar contamina��o”, completou.
 
As m�scaras s�o divididas em modelos, segundo as suas especificidades. A PFF1 � mais usada para evitar contamina��o vindo de poeira, e a PFF2, por m�dicos, para evitar part�culas vindas de pacientes infectados, como, por exemplo, tuberculose e coronav�rus. J� a PFF3 � mais usada para profissionais da minera��o, e esse acess�rio possui um filtro muito maior contra poeira e vapores.

Freire explica que “os v�rus s�o transmitidos entre humanos por via a�rea, em contato com secre��es ou objetos contaminados, principalmente no inverno”. Ele afirma ainda que “pessoas com o sistema imunol�gico enfraquecido est�o mais propensas a terem complica��es respirat�rias caso ocorra contamina��o”.

Viagem


A administradora e psic�loga Evelyn Gon�alves, 43 anos, foi uma das pessoas que compraram m�scaras nas farm�cias mineiras. Ela viajou em um v�o dom�stico de Belo Horizonte para Campinas e de l�, embarcou em um voo internacional com destino a Lisboa, em Portugal, em 27 de janeiro de 2020.
 
Evelyn afirmou que usou a m�scara n�o por temor ao caso de coronav�rus suspeito no Brasil, mas sim por ter contato com pessoas que poderiam estar infectadas em outro pa�s. “O meu medo maior era o contato com as pessoas em Lisboa. A cidade tem um aeroporto muito, grande que passam muitas pessoas de v�rios lugares do mundo, principalmente chineses", afirmou a psic�loga. "Vi v�rios chineses usando m�scara", completou. (*Estagi�rio sob supervis�o de  Marc�lio de Moraes)

Impactos na ind�stria


O coronav�rus come�ou a impactar a ind�stria eletr�nica. A China que � uma das maiores exportadoras de produtos no setor, est� com dificuldades de enviar os insumos para outros pa�ses. Isto ocorre devido paralisa��o de algumas f�bricas decorrente da epidemia do v�rus. O pa�s � a principal origem das importa��es de componentes el�tricos e eletr�nicos do Brasil, totalizando US$ 7,5 bilh�es em 2019, o que representa 42% do total. Os demais pa�ses da �sia s�o respons�veis por 38% das importa��es de componentes em 2019.
 
De acordo com uma sondagem realizada pela Associa��o Brasileira da Ind�stria El�trica e Eletr�nica (Abinee) com as empresas do setor eletroeletr�nico, 52% das entrevistadas j� apresentam problemas no recebimento de materiais, componentes e insumos provenientes da China. Ainda de acordo com o levantamento, caso essa situa��o persista 22% das empresas pesquisadas sinalizaram eventuais paralisa��es na produ��o nas pr�ximas semanas pela falta de insumos. (*Estagi�rios sob supervis�o de Marc�lio de Moraes)



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