O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender um novo imposto (sobre transa��es eletr�nicas ou sobre "produtos do pecado") para reduzir a tributa��o que as empresas pagam sobre os sal�rios dos empregados.
Embora o presidente Jair Bolsonaro tenha dito em entrevista ao jornal O Estado de S�o Paulo que a reforma tribut�ria � prioridade, Guedes insistiu na estrat�gia que j� foi rejeitada tanto pelo presidente como pelo Congresso em conversas com os senadores nesta semana, segundo relatos obtidos pelo jornal O Estado de S�o Paulo.
O imposto sobre "pecados" incidiria sobre produtos como bebidas alco�licas, cigarros e alimentos processados com a��car. J� o imposto sobre transa��es eletr�nicas seria cobrado, sobretudo, das cinco grandes empresas de tecnologia: Google, Apple, Microsoft, Amazon e Facebook.
O ministro busca apoio � proposta de novo imposto enquanto negocia a vota��o de tr�s propostas de reforma fiscal que tramitam no Senado. A desonera��o dos sal�rios � central na pol�tica desenhada por Guedes.
Em encontros com lideran�as do Senado, o ministro n�o escondeu, segundo apurou o jornal O Estado de S�o Paulo, que a prioridade � garantir a aprova��o da PEC emergencial, que aciona medidas de ajuste, como redu��o de sal�rio de servidores, para abrir espa�o no Or�amento. O ministro voltou a dizer que h� "diferen�as" a serem acertadas para que a vota��o da proposta de reforma tribut�ria avance.
As reuni�es foram articuladas pelo l�der do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), ap�s grupo de senadores, do qual participam Eduardo Braga (MDB-AM), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Omar Aziz (PSD-AM), manifestar insatisfa��o com o governo em torno da reforma tribut�ria.
A proposta de simplifica��o do sistema tribut�rio � anunciada por Bolsonaro como prioridade para 2020, mas Guedes at� agora n�o enviou o texto do governo prometido desde o fim da vota��o da reforma da Previd�ncia na C�mara, em agosto do ano passado. A demora de Guedes t�m irritado parlamentares da C�mara e do Senado.
O l�der do governo no Senado j� avisou a senadores que a equipe de Guedes tem prefer�ncia pela proposta de reforma da C�mara, de autoria do l�der do MDB, deputado Baleia Rossi (MDB-SP).
A bancada do MDB do Senado (a maior, com 14 integrantes) declarou apoio � proposta da C�mara, mas cobra que o governo tenha participa��o na defini��o do texto final.
Perde for�a a proposta do Senado, de autoria do ex-deputado Luiz Carlos Hauly e apresentada pelo presidente da Casa, David Alcolumbre (DEM-AP).
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) acertou com Guedes o in�cio do cronograma de vota��o do pacote fiscal.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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