O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta ter�a-feira, 18, que o home equity - modalidade de cr�dito em que o cliente d� como garantia um im�vel pr�prio - era um produto com grande burocracia no Brasil. "Estamos atacando isso", afirmou, durante reuni�o com a bancada de deputados federais do DEM, na C�mara dos Deputados.
"Temos valor de capital enorme, mas pessoas n�o consegue extrair valor deste im�vel", afirmou. "No setor imobili�rio, fizemos medidas de securitiza��o e portabilidade tamb�m."
Campos Neto afirmou que o home equity ainda ser� sendo aprimorado. Como informou ontem o Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado, o BC prepara uma proposta de mudan�a na legisla��o para permitir que um mesmo im�vel seja dado em garantia em mais de um financiamento, por institui��es financeiras diferentes e prazos diversos. A taxa de juros desses empr�stimos deve ser, inclusive, mais barata que a do cr�dito consignado, no qual a garantia � o sal�rio do trabalhador.
O presidente do BC afirmou aos deputados que a redu��o de juros j� verificada nas opera��es de home equity est� acima do esperado pela institui��o.
Durante o encontro com os parlamentares, Campos Neto tamb�m citou o projeto do BC de permitir que os bancos utilizem cr�dito privado para ter acesso � liquidez. "Queremos mapear a carteira de cr�dito privado dos bancos para eles terem liquidez", disse. Segundo ele, quando a carteira de cr�dito privado permitir o acesso � liquidez, o BC poder� trabalhar com compuls�rios menores.
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