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Estado de Minas FMI

Proje��o de recupera��o fr�gil

Relat�rio produzido pelo Fundo Monet�rio Internacional e que ser� apresentado na reuni�o do G20, no fim de semana, diz que economia global deve ser dominada por riscos baixistas


postado em 20/02/2020 04:00

Documento que será apresentado a líderes mundiais sábado e domingo, em Riad, prevê que desaceleração chinesa atinja outros países(foto: SAUL LOEB/AFP %u2013 7/10/19)
Documento que ser� apresentado a l�deres mundiais s�bado e domingo, em Riad, prev� que desacelera��o chinesa atinja outros pa�ses (foto: SAUL LOEB/AFP %u2013 7/10/19)



O Fundo Monet�rio Internacional (FMI) avalia que a recupera��o projetada para a economia global em 2020 – com alta de 3,3%, de 2,9% em 2019 – � fr�gil e dominada por riscos baixistas, entre eles o surto de coronav�rus que atinge a China e deve impactar outros pa�ses. A informa��o consta em relat�rio produzido pela entidade para a reuni�o dos l�deres das economias do G20, marcada para s�bado e domingo em Riad, na Ar�bia Saudita.

De acordo com o documento, o cen�rio de acelera��o do crescimento global considera que o avan�o do coronav�rus ser� “contido rapidamente”, mas uma demora em resolver o problema poderia intensificar as quebras de cadeias de suprimentos e afundar a confian�a global.

Mesmo no cen�rio-base, a equipe do FMI considera “prov�vel” que a desacelera��o da atividade chinesa impacte outras economias por meio de efeitos em pre�os de commodities e de redu��o de demanda, que deve impedir que os setores de tecnologia e autom�veis contribuam com o crescimento global.

“A recupera��o de curto prazo tamb�m poderia ser prejudicada por novas decep��es com economias anteriormente estressadas ou com desempenho abaixo do esperado ou por uma alta acentuada nos pr�mios de risco, causada, por exemplo, por ataques cibern�ticos, escalada em tens�es geopol�ticas no Oriente M�dio ou quebra nas negocia��es comerciais entre Estados Unidos e China”, diz a equipe do FMI.

O documento cita riscos de reescalonamento das tens�es comerciais entre os pa�ses, apesar da assinatura da fase 1 do acordo comercial. A redu��o da incerteza exigiria que o acordo fosse complementado por esfor�os coletivos para reformar o sistema de com�rcio multilateral, diz o texto.

“O acordo n�o reverte o conjunto completo de tarifas recentemente impostas, falha em resolver de maneira duradoura a incerteza acerca do futuro relacionamento entre os pa�ses e cont�m distor��es de com�rcio administrado. Dessa forma, restri��es comerciais e uma cont�nua incerteza acerca da pol�tica de com�rcio continuam servindo como entrave ao investimento e sentimento”, avalia o FMI.

TAXAS 

A equipe da institui��o considera que o ciclo de afrouxamento monet�rio e fiscal em algumas economias ajudou a impedir uma desacelera��o mais intensa da atividade global e continua a dar suporte ao crescimento e avalia que, para garantir a recupera��o, seria necess�rio manter as taxas em patamares estimulativos por algum tempo.

“Onde houver espa�o, os formuladores de pol�ticas devem aproveitar as baixas taxas para fazer investimentos na produ��o e aumentar o crescimento potencial. No entanto, as taxas baixas por muito tempo (low-for-long) tamb�m levaram a uma acentua��o continuada em vulnerabilidades, intensificando a necessidade de prud�ncia nas pol�ticas macro e microecon�micas”, diz a entidade.






enquanto isso...
...Cade mant�m compra da 
Embraer pela Boeing


O Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade) rejeitou recurso do Minist�rio P�blico Federal (MPF) e manteve a aprova��o da compra da Embraer pela Boeing. A opera��o foi aprovada pela Superintend�ncia-Geral do Cade em janeiro. Na semana passada, MPF apresentou recurso pedindo que o tribunal do Cade julgasse o processo. Ontem, por�m, o relator do processo, Luiz Augusto Hoffmann, entendeu que a lei n�o permite que o MPF recorra em casos de atos de concentra��o j� aprovados pela Superintend�ncia-Geral do Cade. O entendimento foi seguido pela maioria dos conselheiros, e o recurso foi rejeitado. A superintend�ncia analisa todas as opera��es de fus�o e aquisi��o e pode aprovar o neg�cio quando considerar que n�o h� risco � concorr�ncia. Se avaliar que h� preju�zos, envia o processo para o tribunal do Cade. A compra da Embraer foi anunciada pela Boeing em julho de 2018 e � avaliada em 
US$ 4,2 bilh�es.


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