
A decis�o, de fato, se os empregados v�o voltar ou n�o ao trabalho sair� nessa quinta-feira, quando os sindicatos, em cada uma das suas bases de atua��o, v�o submeter a proposta do conselho da federa��o aos petroleiros.
Na noite de ter�a-feira, Gandra liberou despacho propondo o encontro da dire��o da Petrobras com a FUP para retomarem as negocia��es, mas condicionou o encontro ao fim da paralisa��o, que nesta quarta completou 19 dias, a maior desde 1995.
"Se n�o tivermos avan�os nessa media��o, n�s retomaremos essa greve hist�rica da categoria em defesa dos nosso direitos, dos nossos empregos, e da Petrobras que tanto amamos", afirmou Deyvid Bacelar, diretor da FUP, em v�deo distribu�do nas redes sociais da entidade sindical.
A greve dos petroleiros foi motivada, principalmente, pela demiss�o de 396 empregados diretos e 600 indiretos da Arauc�ria Nitrogenados (Ansa), no Paran�. No dia 14 de janeiro, a Petrobras anunciou o fechamento da f�brica de fertilizantes e o desligamento dos funcion�rios, que come�ou a acontecer ap�s um m�s do comunicado.
No in�cio deste m�s, a FUP convocou os petroleiros a cruzar os bra�os em protesto �s demiss�es e conseguiu a ades�o de cerca de 21 mil trabalhadores da Petrobras em 13 estados. Segundo a entidade, ao deixar cerca de mil pessoas desempregadas, a estatal descumpriu acordo coletivo que exige uma negocia��o pr�via com as lideran�as sindicais. A empresa responde que teve essa conversa com o sindicato local, representante dos funcion�rios da Ansa, o Sindiqu�mica-PR.