
O pico de R$ 4,40 foi atingido logo no in�cio do preg�o, por volta de 9h30. Por�m, com o avan�o da manh� a cota��o do d�lar passou a cair, atingindo a m�nima de R$ 4,37. A queda ocorreu devido � interven��o do Banco Central, que vendeu 13 mil contratos de swap cambial.
Al�m disso, analistas do mercado apontam que a divulga��o de dados ruins sobre a atividade dos setores de manufatura e servi�os nos Estados Unidos contribuiu para a mudan�a de dire��o.
Analistas atribuem as altas recentes do d�lar �s preocupa��es com a crise causada pela epidemia do novo coronav�rus na China e aos juros m�nimos no Brasil. Os cortes feitos pelo Banco Central na taxa b�sica de juros da economia (Selic) tornaram os investimentos no Brasil menos atrativos para os estrangeiros.
A redu��o de expectativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano e a preocupa��o com o andamento das reformas propostas pelo governo tamb�m contribuem para o d�lar elevado. Em 2020, a moeda norte-americana acumula alta de cerca de 9,5%.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, se mostram confort�veis com a valoriza��o do d�lar frente ao real. Guedes afirmou que o c�mbio mais desvalorizado � normal, enquanto Campos Neto disse estar “tranquilo”, j� que n�o h� impacto sobre a infla��o.
Apesar de hist�rico, o c�mbio a R$ 4,40 n�o � o recorde real de cota��o do d�lar. O valor de R$ 3,95, registrado em 22 de outubro de 2002, � a maior cota��o do d�lar considerando a infla��o. Em valores atuais, seria equivalente a cerca de R$ 11.
* Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.