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Estado de Minas ECONOMIA

Sobra de energia n�o se traduz em pre�o mais baixo para consumidores


postado em 25/02/2020 12:09

Investimentos bilion�rios feitos nos �ltimos anos proporcionaram sobra estrutural de energia, mas isso n�o se traduziu em pre�os mais baixos para todos os consumidores. Mesmo com o avan�o de empreendimentos e�licos e solares, a �gua ainda � o item que mais influencia nos pre�os da energia no Pa�s.

O aumento das chuvas ajudou na recupera��o de reservat�rios de hidrel�tricas e reduziu o valor da energia no mercado de curto prazo. Esse efeito, por�m, n�o chega � maioria dos consumidores. Isso porque, al�m da energia, que representa 33%, as contas de luz embutem custos de transmiss�o (7%), distribui��o (19%), subs�dios (10%) e impostos (31%).

� por meio da explora��o de assimetrias de mercado sobre essas outras parcelas que alguns consumidores conseguem economizar, explica o presidente da Associa��o dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), Paulo Pedrosa.

"Temos hoje diferentes mercados, com l�gicas distintas, e h� uma contamina��o de custos entre cada um deles. N�o se ganha dinheiro quando se apresenta um produto melhor e mais barato. Alguns exportam custos para que outros paguem", diz Pedrosa. "Claro que o problema n�o est� nos que tentam n�o pagar os custos absurdos do setor, mas no ac�mulo desses custos. E � isso que precisa ser enfrentado."

Consumidores do mercado livre que contratam energias renov�veis n�o pagam pelo custo da gera��o termoel�trica. Necess�rias para compensar a intermit�ncia de produ��o das renov�veis, as termoel�tricas s�o contratadas for�adamente para o mercado regulado e pagas pelo consumidor cativo.

Consumidores livres que compram energia renov�vel t�m desconto de 50% nas tarifas de transmiss�o e distribui��o. Quem gera a pr�pria energia por fontes renov�veis acumula o mesmo desconto e a isen��o de encargos setoriais.

J� donos de pain�is fotovoltaicos ou fazendas solares n�o pagam tarifas de transmiss�o, distribui��o e encargos setoriais. � uma "mistureba" total entre custos e sua aloca��o, diz o presidente da consultoria PSR, Luiz Barroso.

Um consumidor regulado migra para o mercado livre, autoprodu��o ou gera��o distribu�da e deixa sua parcela da conta para ser paga pelos consumidores do ambiente regulado.

Para o secret�rio de Desenvolvimento de Infraestrutura do Minist�rio da Economia, Diogo Mac Cord de Faria, s� a aprova��o do novo marco do setor el�trico no Congresso pode trazer solu��es para o problema. "Se a oferta de energia cresceu mais do que a demanda, por que o pre�o ao consumidor residencial explodiu? Por um conjunto de falhas regulat�rias que concentraram no mercado regulado todos os custos." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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