(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas FINAN�AS

Coronav�rus derruba bolsas e deixa mercado apreensivo

Novos casos de morte na It�lia e infectados em outros pa�ses levam preg�es a fechar em baixa pelo segundo dia, ampliando as perdas pelo temor de expans�o da doen�a


postado em 26/02/2020 04:00

Operadores na Bolsa de Nova York: investidores ampliam perdas com receio de impacto na economia global(foto: Johannes Eisele/AFP)
Operadores na Bolsa de Nova York: investidores ampliam perdas com receio de impacto na economia global (foto: Johannes Eisele/AFP)




As bolsas na Europa fecharam novamente em queda ontem, ap�s registrar na v�spera a maior perda di�ria desde meados de 2016, em meio a persistentes preocupa��es sobre o avan�o do surto de coronav�rus no continente e possibilidade de danos ainda maiores ao crescimento econ�mico global. O �ndice FTSEurofirst 300 caiu 1,81%, a 1.576,17 pontos, enquanto o �ndice pan-europeu STOXX 600 perdeu 1,76%, a 404 pontos. As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt fecharam em queda de quase 2%. Em Madrid e Lisboa, as perdas foram de 2,45% e 2,29%, respectivamente. Na v�spera, as empresas listadas nas bolsas europeias perderam US$ 474 bilh�es em valor de mercado, ou quase R$ 2 trilh�es.

O aumento de registros na It�lia corroborou a press�o nos mercados, com a Espanha tamb�m relatando casos de infec��o, endossando o movimento de venda de a��es e busca por prote��o, em um cen�rio que poderia ficar muito pior quando houver casos crescentes nos Estados Unidos. A apreens�o tomou conta de Wall Street e o mercado fechou mais uma vez em queda devido �s preocupa��es dos efeitos da epidemia do novo coronav�rus nos mercados. Por volta das 18h45 GMT (15h45 de Bras�lia), o �ndice Dow Jones recuou 570 pontos e ficou em 27,390.27, o que corresponde a uma queda de 2%. O S&P 500 caiu 1,9% chegando a 3,165.03, enquanto o �ndice Nasdaq Composite perdeu 1,7%, atingindo 9,067.84 pontos.

As perdas de ontem acompanham o desempenho dos �ndices da v�spera, quando ca�ram em m�dia 3%. Esses resultados negativos refletem os temores das empresas americanas com os poss�veis impactos do coronav�rus, incluindo menos gastos com turistas e problemas na cadeia de suprimentos. No Jap�o, o �ndice Nikkei fechou em queda de 3,34% na reabertura dos mercados ap�s o feriado da v�spera. Na China, o �ndice CSI300, que re�ne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 0,22%, enquanto o �ndice de Xangai teve queda de 0,60%

Os pre�os do barril de petr�leo eram negociados em queda nesta ter�a, ap�s perdas de mais de 3% na v�spera. Perto das 15h, o barril WTI tinha queda de 1,75%, a US$ 50,53. J� o Brent recuava 1,49%, negociado a US$ 55,46 o barril.

Medidas para 
conter a crise

O Conselho de Estado da China, que equivale ao gabinete do pa�s, divulgou ontem uma s�rie de medidas para fazer com que bancos estatais concedam mais empr�stimos e cortem taxas de juros para pequenas empresas atingidas pelo surto de coronav�rus. Em reuni�o presidida pelo primeiro-ministro Li Keqiang, o conselho disse que aumentar� em 500 bilh�es de yuans (US$ 71,2 bilh�es) a cota de refinanciamento para empr�stimos de bancos a pequenas empresas e fazendeiros e cortou os juros dos mecanismos de financiamento em 0,25 ponto percentual para reduzir os custos para as empresas.

O gabinete tamb�m determinou que os tr�s grandes bancos p�blicos da China disponibilizem 350 bilh�es de yuans (US$ 49,7 bilh�es) em empr�stimos especiais com juros baixos para pequenas empresas privadas. Os novos empr�stimos emitidos pelos credores estatais do pa�s tem de crescer a um ritmo anual de 30% durante a primeira metade de 2020, disse o Conselho de Estado.

O �rg�o tamb�m deu um per�odo de car�ncia mais longo para todas as empresas da prov�ncia de Hubei – epicentro do surto de coronav�rus – para quitarem seus empr�stimos banc�rios e juros sem puni��o, j� que as companhias enfrentam dificuldades de retomar a produ��o em meio �s estritas medidas de preven��o no local.

O Conselho de Estado ainda isentou empres�rios individuais de Hubei de impostos sobre o valor agregado por tr�s meses, medida que entra em vigor em mar�o. Os impostos de empres�rios de outras partes da China ser�o reduzidos de 3% para 1%. O �rg�o tamb�m prometeu subsidiar empregadores para manter a estabilidade do mercado de trabalho do pa�s.

Controle nos EUA 

O diretor do Conselho Econ�mico Nacional da Casa Branca, Larry Kudlow, disse ontem, em entrevista � CNBC, que o coronav�rus est� contido nos Estados Unidos e por isso n�o v� possibilidade de impactos na cadeia produtiva. “O coronav�rus � trag�dia humana, mas n�o podemos reagir exageradamente. O v�rus ainda n�o provocou interrup��es em fornecimento da cadeia produtiva do pa�s. Os Estados Unidos podem lidar com problema de suprimentos quando chegar a hora”, disse Kudlow.

O assessor da Casa Branca tamb�m disse que n�o v� nenhum movimento do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) para cortes de juros em uma resposta ao “p�nico” do coronav�rus. “O mercado est� reagindo ao v�rus, mas n�o vejo essa a��o no Federal Reserve”. Questionado sobre o impacto do surto na economia global, alertado por na��es europeias como a Alemanha, Kudlow disse os “EUA podem evitar uma recess�o se houver impacto global na economia”.



receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)