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Estado de Minas ECONOMIA

Depois de quatro anos de queda, di�ria de hot�is volta a registrar alta em 2019


postado em 26/02/2020 12:07

Intimamente ligado ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o setor de hot�is sofreu muito com os efeitos da recess�o que assolou o Pa�s em 2015 e 2016. Foi s� no ano passado, depois de quatro anos seguidos de perdas, que os hot�is voltaram a respirar: em 2019, houve aumento real m�dio de 5,5% nos valores das di�rias em 11 capitais brasileiras pesquisadas pelo Panorama da Hotelaria Brasileira, feito pela consultoria Hotel Invest.

No entanto, a recupera��o do movimento e da rentabilidade ainda � um caminho "ladeira acima".

Segundo Pedro Cypriano, s�cio da consultoria, o f�lego nos pre�os das di�rias em 2019 est� longe de ser suficiente para compensar as perdas acumuladas.

Dependendo da capital analisada, a perda em rela��o ao recorde hist�rico atingido em 2014 fica entre 16% (caso de S�o Paulo) e 48% (no Rio de Janeiro). Na capital fluminense, que registrou alta de oferta durante a Copa do Mundo de 2014 e a Olimp�ada de 2016, a di�ria m�dia hoje � de R$ 244. Em 2014, chegava a R$ 469.

"Essa diferen�a certamente tem impacto no potencial de lucro do setor. Para que os projetos se sustentem e possam receber manuten��o, � necess�ria uma intensifica��o desse aumento de pre�os", diz Cypriano.

O avan�o at� agora obtido n�o foi suficiente para animar os investidores. Atualmente, s�o 169 hot�is em desenvolvimento no Pa�s, com investimentos estimados em R$ 6,6 bilh�es. Ambos os indicadores ainda apresentam queda em rela��o ao ano passado.

Lento retorno

Embora os hot�is n�o tenham recebido a inje��o de �nimo do segmento de lan�amentos comerciais, o s�cio da Hotel Invest v� sinais que apontam na dire��o de ventos mais favor�veis. Ele ressalta, por exemplo, que 39 novos contratos para desenvolvimento de hot�is foram fechados entre setembro de 2019 e janeiro deste ano.

Os dados concretos, por�m, ainda apontam para uma varia��o discreta da oferta. At� 2024, h� a previs�o da adi��o de 30 mil novos quartos � base instalada de 550 mil j� existente no Brasil. Isso representa uma expans�o acumulada de 5% em cinco anos. Mesmo que o crescimento do PIB n�o se acelere muito, o dado discreto de investimento pode favorecer a alta das di�rias e da taxa de ocupa��o.

A redu��o da ociosidade � importante para que as di�rias possam ser reajustadas. Dentro do mercado hoteleiro, o "n�mero m�gico" para uma opera��o saud�vel varia de uma taxa de ocupa��o de 65% a 70%. Embora esse dado tenha avan�ado em todas as capitais pesquisas pela Hotel Invest, atualmente apenas 4 das 11 cidades se situam acima da marca de 65%: Fortaleza (71%), Vit�ria (69%), S�o Paulo (67%) e Salvador (65%).

Dos 169 hot�is hoje em desenvolvimento, 67% s�o de empreendimentos das categorias "econ�mica" ou "superecon�mica". Mais de 75% das unidades em desenvolvimento est�o localizadas nas Regi�es Sul e Sudeste do Pa�s. E as grandes redes, que concentram quase 90% dos lan�amentos, est�o buscando cidades onde a oferta de quartos � menor. Mais da metade dos empreendimentos se situa em munic�pios fora de capitais e regi�es metropolitanas.

L�der

Maior rede de hot�is do Pa�s, a francesa Accor come�ou a perceber avan�o na ocupa��o e no valor das di�rias em 2018, mas o movimento se intensificou em 2019. No ano passado, a receita da companhia avan�ou 10% no Pa�s, enquanto a taxa de ocupa��o subiu a 60% mesmo em capitais muito afetadas pela crise, como Belo Horizonte e Rio de Janeiro, diz o vice-presidente de desenvolvimento de novos neg�cios, Abel Castro.

Com a retomada de 2019, a rede no Brasil deve crescer 5% em 2020, com a adi��o de 17 novos empreendimentos ao portf�lio de 319 hot�is da rede no Pa�s.

Dona de marcas como Ibis, Mercure e Novotel, a empresa diz estar em busca de boas localiza��es para os empreendimentos. Neste ano, ter� inaugura��es em cidades como Sorocaba, Ribeir�o Preto e Pindamonhangaba.

Em Len��is Paulista, palco de investimento bilion�rio da gigante da celulose RGE, que comprou a companhia familiar Lwarcel, a Accor est� apostando em um hotel de alto padr�o, para hospedar o fluxo de executivos que deve vir � cidade. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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