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Estado de Minas

D�lar aproxima-se de R$ 4,45, e bolsa cai 7% com coronav�rus

O euro comercial fechou o dia vendido a R$ 4,85, com alta de 1,43% nesta quarta-feira


postado em 26/02/2020 18:59

No mercado de ações, a turbulência foi ainda maior(foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
No mercado de a��es, a turbul�ncia foi ainda maior (foto: Marcello Casal Jr./Ag�ncia Brasil)
Os receios quanto ao impacto do novo coronav�rus sobre a economia mundial afetaram fortemente o mercado financeiro no retorno do carnaval. Em alta pela sexta sess�o seguida, o d�lar voltou a fechar no maior valor nominal desde a cria��o do real. Nesta quarta-feira (26), o d�lar comercial encerrou a sess�o vendido a R$ 4,444, com alta de R$ 0,051 (+1,16%). A bolsa de valores caiu 7%, a maior queda di�ria em quase tr�s anos.
 
O d�lar abriu em alta e manteve-se em torno de R$ 4,44 durante quase toda a sess�o. Desde o come�o do ano, o d�lar acumula valoriza��o de 10,75%. O euro comercial fechou o dia vendido a R$ 4,85, com alta de 1,43% nesta quarta-feira.
 
O Banco Central (BC) vendeu, nos primeiros minutos de negocia��o, US$ 500 milh�es em contratos de swap cambial – que equivalem � venda de d�lares no mercado futuro – e anunciou um leil�o de US$ 1 bilh�o para amanh� (27). Mesmo assim, os an�ncios foram insuficientes para segurar a alta do d�lar. Por causa da Quarta-Feira de Cinzas, o mercado s� operou � tarde hoje.
 
No mercado de a��es, a turbul�ncia foi ainda maior. O �ndice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de S�o Paulo), encerrou esta quarta-feira aos 105,718 pontos, com recuo de 7%. Essa foi a maior queda para um dia desde 17 de maio de 2017, quando o indicador havia ca�do 8,8% ap�s a divulga��o de conversas do ent�o presidente Michel Temer.

Produ��o afetada

Nas �ltimas semanas, o mercado financeiro em todo o mundo tem atravessado turbul�ncias em meio ao receio do impacto do coronav�rus sobre a economia global. Al�m da interrup��o da produ��o em diversas ind�strias da China, a dissemina��o da doen�a na Europa e a confirma��o do primeiro caso no Brasil indicam que outras economias podem reduzir a atividade por causa do v�rus.
 
Com as principais cadeias internacionais de produ��o afetadas, ind�strias de diversos pa�ses, inclusive do Brasil, sofrem com a falta de mat�ria-prima para fabricarem e montarem produtos. A desacelera��o da China tamb�m pode fazer o pa�s asi�tico consumir menos insumos, min�rios e produtos agropecu�rios brasileiros. Uma eventual redu��o das exporta��es para o principal parceiro comercial do Brasil reduz a entrada de d�lares, pressionando a cota��o.
 
Entre os fatores dom�sticos que t�m provocado a valoriza��o do d�lar, est� a decis�o recente do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa Selic – juros b�sicos – para 4,25% ao ano, o menor n�vel da hist�ria. Juros mais baixos desestimulam a entrada de capitais estrangeiros no Brasil, tamb�m puxando a cota��o para cima.


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