O �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou fevereiro com defla��o de 0,01%, segundo informou nesta segunda-feira, 2, a Funda��o Getulio Vargas (FGV). O indicador desacelerou tanto na compara��o com janeiro (0,59%) quanto ante a terceira quadrissemana do m�s (0,17%).
O resultado ficou abaixo do que indicava a mediana das expectativas de mercado apurada pelo Proje��es Broadcast, que previa taxa positiva em 0,05% para o IPC-S. As institui��es consultadas estimavam de defla��o de 0,02% a taxa positiva em 0,22%.
Na margem, quatro das oito classes de despesa que comp�em o indicador mostraram al�vio em suas taxas. O destaque da divulga��o foi o grupo Educa��o, Leitura e Recrea��o, que teve defla��o de 0,53% ap�s a alta de 0,69% da quadrissemana anterior, puxado pelo comportamento da passagem a�rea (-0,88% para -6,94%).
Tamb�m ca�ram as taxas de Habita��o (-0,15% para -0,38%), puxada pela tarifa de eletricidade residencial (-1,52% para -2,53%); dos Transportes (0,07% para -0,04%), devido ao comportamento da gasolina (-1,03% para -1,47%); e de Sa�de e Cuidados Pessoais (0,33% para 0,31%), por causa dos medicamentos em geral (0,10% para 0,03%).
Outros tr�s grupos tiveram alta em suas taxas: Alimenta��o (0,30% para 0,35%), com a perda de ritmo na devolu��o de pre�os das carnes bovinas (-4,22% para -3,18%); Vestu�rio (0,22% para 0,27%), puxado por servi�os de vestu�rio (0,32% para 0,71%); e Comunica��o (0,02% para 0,06%), por causa da tarifa de telefone residencial (0,53% para 0,80%).
O grupo de Despesas Diversas repetiu no fechamento do m�s a mesma taxa da terceira quadrissemana, de 0,16%. O comportamento do grupo foi puxado pela tarifa postal, que avan�ou de 9,88% para 13,56% e, no sentido inverso, pelos alimentos para animais dom�sticos, cuja taxa passou de -1,61% para -2,39%.
Influ�ncias individuais
Contribu�ram para a defla��o do IPC-S em fevereiro a alcatra (-8,17% para -7,54%) e o contrafil� (-7,44% para -6,36%), al�m da gasolina, da tarifa de eletricidade residencial e da passagem a�rea.
As principais influ�ncias para cima sobre o indicador partiram do tomate (21,22% para 15,44%), do licenciamento e IPVA (1,26% para 1,40%), plano e seguro de sa�de (est�vel em 0,60%), aluguel residencial (0,43% para 0,48%) e autom�vel novo (0,34% para 0,42%).
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