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Estado de Minas ECONOMIA

Empregados da Ansa/Petrobras aceitam demiss�es em assembleia


postado em 04/03/2020 18:58

Os trabalhadores da Arauc�ria Nitrogenados (Ansa), subsidi�ria da Petrobras, aprovaram em assembleia nesta quarta-feira, 4, por maioria, aceitar o fechamento da unidade localizada no Paran�, depois que a estatal aceitou oferecer um pacote de benef�cios para evitar uma nova greve da categoria em acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Os benef�cios foram acordados com o TST ap�s a categoria realizar uma paralisa��o de 1� a 17 de fevereiro, o que obrigou a companhia a contratar terceirizados e manter equipes de conting�ncia por 24 horas em algumas unidades. Segundo o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, mesmo com a greve n�o houve queda na produ��o de petr�leo.

Com a decis�o dos petroleiros, a Ansa ser� fechada e 396 trabalhadores ser�o demitidos e receber�o benef�cios al�m dos garantidos por lei.

O fechamento da Ansa faz parte do plano da Petrobras de abandonar o setor de fertilizantes, focando na explora��o e produ��o de petr�leo em �guas profundas do pr�-sal, conforme op��o da atual gest�o.

Para os que concordarem com a quita��o total do contrato de trabalho ser� pago 40% da remunera��o por ano trabalhado, com garantia de valor m�nimo de R$ 110 mil e m�ximo de R$ 490 mil, entre outras vantagens. Para os que n�o inclu�rem a quita��o total na rescis�o, o benef�cio se limita ao pagamento de R$ 80 mil a R$ 210 mil. Todos ter�o direito � manuten��o do plano de sa�de por dois anos, cursos de aperfei�oamento profissional visando realoca��o, assist�ncia social e psicol�gica, entre outras.

Segundo a Federa��o �nica dos Petroleiros (FUP), se o acordo n�o fosse aprovado hoje, a Petrobras seguiria com o cronograma acelerado das demiss�es, que motivou a greve, al�m de puni��es por parte da empresa como justa causa aos 23 trabalhadores que deixaram a Ansa em apoio ao movimento grevista.

"Infelizmente, esta foi uma assembleia muito triste para nossa categoria e muito triste para os petroqu�micos. N�o foi uma decis�o que expressou a vontade da maioria da categoria. Viemos com proposta pronta do TST e n�o foi sob crivo da negocia��o: foi sob o crivo da amea�a. Nosso pr�ximo passo � orientar os trabalhadores e tamb�m cobrar da empresa aquelas propostas de auxiliar na recoloca��o que haviam prometido", analisou o dirigente jur�dico do Sindiqu�mica-PR, onde foi realizada a assembleia, Reginaldo Lopes.

contato: [email protected]


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