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Estado de Minas ECONOMIA

Maia: temos de entender por que economia, ap�s reforma da Previd�ncia, n�o cresce


postado em 10/03/2020 08:37

O presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na noite desta segunda-feira, 9, em entrevista ao canal GloboNews, que a crise internacional que soma a epidemia do novo coronav�rus a uma guerra de pre�os no petr�leo afetar� a economia brasileira. Maia afirmou que um "tsunami" atingir� a economia de todo o mundo, mas, para que o Brasil saia melhor deste momento, deve-se "entender por que nossa economia, depois da reforma da Previd�ncia, n�o cresce".

O deputado disse tamb�m que a crise que reduziu o crescimento do Pa�s n�o tem a ver com crise internacional. De acordo com Maia, a libera��o de dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) e a redu��o da taxa de juros pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC) n�o deram resultado. "Os n�meros j� s�o menores do que a expectativa que todos n�s t�nhamos", disse.

Para Maia, mesmo com teto de gasto e a reforma da Previd�ncia, n�o se conseguiu reduzir o tamanho das despesas. O presidente da C�mara disse, no entanto, que h� condi��es de aprovar toda a reforma tribut�ria em 2020.

Segundo o parlamentar, com a crise internacional, cabe agora ao governo comandar com "di�logo" e "serenidade" a rea��o do Estado brasileiro, "que � comandado pelo presidente da Rep�blica, com outros Poderes".

Para o presidente da C�mara, o governo deveria ter encaminhado a PEC emergencial e as reformas tribut�ria e administrativa no in�cio de 2019. "O problema da retomada lenta n�o est� no Congresso", declarou. "As duas Casas (do Congresso) lideraram a reforma da Previd�ncia", afirmou. "A Previd�ncia caminhou porque resolvi comandar com l�deres na C�mara, e o Davi (Alcolumbre) no Senado", disse.

O deputado declarou que "� �bvio" que o governo n�o ter uma rela��o organizada com o Parlamento atrapalha. "Se tinha a inten��o de os l�deres entregarem a PEC emergencial em 5 de dezembro e n�o aconteceu, foi por falta de organiza��o da base de governo."

Segundo Maia, o que o Pa�s precisava discutir agora � o Fundo Nacional de Manuten��o e Desenvolvimento da Educa��o B�sica (Fundeb) e a redu��o da pobreza e da desigualdade.

Maia disse tamb�m que o "liberalismo radical" n�o vai levar o Brasil a reduzir disparidades socioecon�micas e que o Estado � um indutor da redu��o da desigualdade. "Temos que gastar melhor esse dinheiro, reduzir as despesas correntes para ter mais recursos nas despesas discricion�rias, para investimento", defendeu. Para ele, os recursos entram nos cofres p�blicos e ainda ficam concentrados nas m�os de uma elite p�blica e privada.

Equipe econ�mica

O presidente da C�mara criticou ainda a equipe econ�mica do governo. "Dentro da equipe econ�mica, tem pessoas que tem agenda de 1989", citou, para dizer em seguida que n�o haver� aumento de carga tribut�ria. "CPMF esquece, n�o tem chance", mencionou como exemplo.

Crise pol�tica

Na avalia��o do presidente da C�mara, houve uma tomada do tempo com uma crise pol�tica desnecess�ria. "Muitas MPs caem, colocam responsabilidade na presid�ncia da C�mara, mas mat�rias come�am pelo Congresso, n�o pela C�mara", pontuou.

Protestos

Sobre os protestos marcados para domingo (15) e chamados pelo presidente Jair Bolsonaro por meio de v�deo compartilhado por WhatsApp, Maia disse que n�o existe crime do chefe do Executivo para se acatar um impeachment.


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