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Estado de Minas ECONOMIA

Contra coronav�rus, Firjan pede cr�dito e mais prazo para impostos


postado em 15/03/2020 18:00

Diante dos efeitos negativos da pandemia do novo coronav�rus sobre a economia, a Federa��o da Ind�stria do Rio (Firjan), encaminhou na sexta-feira passada, dia 13, ao Minist�rio da Economia, o "Programa de Apoio � Resili�ncia Produtiva", documento com propostas de medidas a serem adotadas para dar al�vio financeiro para as empresas e permitir a manuten��o de postos de trabalho num cen�rio de freio na atividade econ�mica.

Entre as medidas, est�o a prorroga��o do prazo para pagamento dos tributos federais e a amplia��o imediata de linhas de cr�dito dos bancos p�blicos.

Para o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouv�a Vieira, insistir nas reformas econ�micas, como tem dito o ministro da Economia, Paulo Guedes, � insuficiente. "As reformas econ�micas s�o fundamentais, isso n�o est� em discuss�o. O problema � que o resultado das reformas demora a acontecer. Estamos falando aqui de urg�ncia. Como o com�rcio est� praticamente parado, isso vai chegar na produ��o", afirmou.

Semana passada, a Caixa e o Banco do Brasil (BB) anunciaram que refor�ariam suas linhas de cr�dito. O presidente da Caixa, Pedro Guimar�es, anunciou que o banco teria R$ 70 bilh�es em diferentes linhas para auxiliar empresas e pessoas f�sicas no momento de turbul�ncia econ�mica. J� o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, descartou novas linhas ou mudan�as nas condi��es de cr�dito. A atua��o do BNDES para enfrentar a crise se limitaria a seguir oferecendo empr�stimo, num quadro em que, geralmente, os bancos comerciais se retraem.

Para Gouv�a Vieira, a postura do BNDES � um erro, pois, um dos efeitos da pandemia sobre a economia ser� justamente a falta de liquidez para as empresas, que, mesmo com a demanda em queda, precisar�o seguir pagando impostos e sal�rios dos empregados. Nesse quadro, obter empr�stimos em condi��es especiais seria importante.

No caso do BNDES, um arranjo com os bancos repassadores do cr�dito para pequenas e m�dias empresas e dos financiamentos para m�quinas e equipamentos seria importante, por exemplo, para facilitar as exig�ncias de garantias.


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