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Estado de Minas COVID-19

Aluguel de computador dispara

Op��o das empresas pelo home office, como medida para conter propaga��o do coronav�rus, turbina a demanda por m�quinas nos prestadores de servi�os em Minas Gerais e S�o Paulo


postado em 18/03/2020 04:00


Em meio �s crises, sempre h� quem se aproveite de uma oportunidade. Enquanto a pandemia do novo coronav�rus leva cada vez mais empresas a colocar seus funcion�rios para trabalhar em casa, o chamado home office, a demanda por aluguel de computadores aumentou de forma consider�vel. Em Minas Gerais e em S�o Paulo, este �ltimo o estado mais prejudicado pela doen�a, a procura por esse tipo de servi�o subiu 90% desde a semana passada.
 
Desde a �ltima sexta-feira, a empresa ITNET Tecnologia, no bairro Vila da Serra, em Nova Lima, na Grande Belo Horizonte, registrou aumento superior a 70% nas contrata��es de aluguel de computadores. Apenas ontem, a empresa alugou 500 m�quinas. Por causa do home office, a maioria dos clientes procura notebooks.
 
O diretor comercial da fornecedora, Claudio Horta, explica que todo o tipo de companhia est� contratando os servi�os, desde a ind�stria aliment�cia aos col�gios. Segundo o diretor comercial, os clientes est�o alugando os equipamentos por pelo menos dois meses, esperando que os efeitos da pandemia se prolonguem. “Essa demanda vem muito tamb�m de outros estados, como S�o Paulo e Rio de Janeiro, onde a pandemia est� mais forte”, explica Horta.
 
O diretor comercial da empresa conta que precisou contratar cinco t�cnicos que trabalham em per�odo integral desde a �ltima sexta-feira para conseguir atender � demanda. “Tudo que pod�amos fazer de imediato para conseguir lidar com a demanda j� fizemos. E os estoques est�o acabando”, afirma Horta. De acordo com o diretor comercial os pre�os n�o foram alterados, embora tenham surgido, pelo menos, dois fatores que pressionam por aumento do aluguel.
 
Um deles � a pr�pria pandemia do coronav�rus, j� que a maior parte dos componentes eletr�nicos vem da China. Com a crise no pa�s asi�tico, faltam pe�as para os computadores. Outro fator � a alta do d�lar, que encarece a compra das pe�as importadas. “Compramos os computadores prontos, mas como muitas vezes os clientes pedem atualiza��es, esses fatores nos influenciam”, diz Claudio Horta.
A empresa de aluguel de computadores Convex Net, da cidade de S�o Paulo, recebeu procura pelo servi�o mais de 10 vezes maior que o normal, desde a �ltima quinta-feira. De acordo com o diretor comercial da companhia, Mauro Fernandes C�ndido, a maior parte das contratantes s�o empresas de grande porte e multinacionais. A m�dia de prazo do aluguel � de dois meses.
 
Segundo o executivo, alugar um notebook intermedi�rio custa R$ 250 por m�s. “Os valores subiram devido � alta do d�lar, nossa empresa n�o praticou aumento por conta da pandemia”, afirma C�ndido. Antes da pandemia, a empresa tinha estoque de 1.800 equipamentos. Depois do aumento das contra��es pela necessidade de os trabalhadores ficarem em casa, a Convex Net precisou comprar mais 1.700 m�quinas. Para conseguir lidar com a demanda, a companhia criou mais um turno de trabalho.
 
Isolamento O home office pode ter vantagens ou desvantagens para os trabalhadores e as empresas. Segundo a professora de administra��o da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio, Nayara Cardoso, a pr�tica garante maior independ�ncia na realiza��o de tarefas e reduz o estresse do descolamento para o local de trabalho. Al�m disso, a professora explica que trabalhar em casa d� flexibilidade ao funcion�rio no planejamento das pr�prias atividades. Por�m, Nayara afirma que ter disciplina e organiza��o � essencial.
 
Na avalia��o da professora, liberar os funcion�rios para trabalhar em casa tamb�m traz vantagens para as empresas. Entre os pontos positivos para os empregadores, Nayara indica a redu��o de custos com taxas e impostos, bem como gastos com aluguel, transporte, refei��o e infraestrutura.
Por outro lado, a professora destaca que a medida de restri��o tamb�m traz pontos negativos para os funcion�rios, especialmente quando n�o h� disciplina. Segundo Nayara Cardoso, o trabalho remoto leva � perda da privacidade pessoal e � possibilidade de misturar o ambiente dom�stico com o ambiente de trabalho. Por�m, ela afirma que � importante optar pelo isolamento social e trabalho em casa para conter o v�rus. “Na atual situa��o, o mais importante � seguir as orienta��es das autoridades e profissionais de sa�de”, conclui.

*Estagi�rio sob a supervis�o da subeditora Marta Vieira

Shoppings reduzem funcionamento em BH

Humberto Martins

Grandes shoppings de Belo Horizonte passam a funcionar, hoje, com hor�rio reduzido, na tentativa de conter o avan�o da dissemina��o do novo coronav�rus na capital. Minas Shopping, Shopping Del Rey, BH Shopping, Boulevard Shopping, DiamondMall e P�tio Savassi abrir�o ao meio-dia e v�o fechar as portas �s 20h. Atualmente, a maioria dos centros comerciais funciona das 10h �s 22h, da segunda- feira a s�bado, e das 14h �s 20h aos domingos.
 
O Shopping Cidade reduziu ainda mais o hor�rio de abertura aos domingos – do meio-dia �s 18h.
A medida vai ao encontro de uma recomenda��o emitida pela Associa��o Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Segundo a entidade, a iniciativa visa � “redu��o da circula��o de pessoas sem, todavia, paralisar totalmente as atividades econ�micas, em especial os servi�os de utilidade p�blica em funcionamento, como bancos, farm�cias, laborat�rios e supermercados”.
 
A Multiplan, empresa que administra o BH Shopping, DiamondMall e P�tio Savassi, informou que “acompanha com aten��o a evolu��o das informa��es sobre a COVID-19” e que intensificou a limpeza das depend�ncias dos estabelecimentos.
 
Belo Horizonte tinha, at� ontem, sete casos confirmados do novo coronav�rus. Uma dessas pessoas foi contaminada por meio da transmiss�o comunit�ria, quando n�o se identifica a fonte do cont�gio. Trata-se de um homem, de 34 anos, que esteve em contato com outro homem, de 48, com hist�rico de viagem para os Estados Unidos.
 
A inten��o da Abrasce � fazer com que os servi�os essenciais, como bancos, farm�cias, laborat�rios e supermercados continuem em funcionamento. “A associa��o entende que tais medidas, somadas �s a��es preventivas individuais, tais como higieniza��o das m�os, cuidados redobrados com a limpeza e espa�amento de mesas nos locais de alimenta��o, colaboram com os esfor�os de combate � epidemia do novo coronav�rus”, refor�ou o texto.

Centros populares 

A pandemia de coronav�rus n�o alterou a rotina de funcionamento dos principais centros de compras populares de Belo Horizonte. Localizados na �rea central da capital mineira, os shoppings Oiapoque, Xavantes e Uai mant�m os hor�rios normais de funcionamento. Contudo, temendo uma debandada dos clientes devido ao avan�o da doen�a respirat�ria, o Oiapoque adotou desde ontem o sistema de tele-entrega. Agora, al�m do atendimento presencial, � poss�vel pedir produtos pelo telefone e receb�-los em casa. A entrega � feita por motoqueiros e a conta ser� paga por meio de cart�es.


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