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Estado de Minas ECONOMIA

Montadoras param e p�em mais de 100 mil em f�rias coletivas ou banco de hora


postado em 21/03/2020 14:40

A ind�stria automobil�stica saiu � frente no setor industrial e quase todas as montadoras j� anunciaram fechamento tempor�rio de f�bricas a partir de segunda-feira (23) para tentar evitar a dissemina��o do novo coronav�rus. O n�mero de funcion�rios que ficar�o em casa j� passa de 100 mil.

At� sexta-feira, 14 marcas que administram 35 unidades produtivas de ve�culos e motores em v�rios Estados informaram a suspens�o total da produ��o por per�odos que variam de tr�s semanas a um m�s, mas com possibilidade de prorroga��o, se necess�rio.

As negocia��es das paradas foram feitas com os respectivos sindicatos de trabalhadores e envolvem, at� agora, cerca de 104 mil funcion�rios, sendo uma parte pequena de filiais da Argentina. A maioria do pessoal do ch�o de f�brica entrar� em f�rias coletivas ou ter� banco de horas para futura compensa��o, enquanto o pessoal administrativo far� home office.

S� na sexta confirmaram dispensa dos funcion�rios da �rea de produ��o de todas as f�bricas locais as empresas Toyota, Scania, Honda, BMW, FCA Fiat Chrysler, Renault, PSA Peugeot Citro�n e MAN/Volkswagen Caminh�es e �nibus.

Ford, General Motors, Mercedes-Benz, Volkswagen e Volvo j� tinham anunciado a parada total da produ��o. Entre as maiores montadoras, apenas a Nissan ainda n�o decidiu pela parada total da f�brica no Rio de Janeiro, mas afirma que reduziu os riscos com menos trabalhadores na f�brica (os administrativos est�o trabalhando em casa). "Mas estamos fazendo monitoramento constante para assegurar a sa�de dos funcion�rios", assinala a empresa.

A Caoa Chery colocar� os 540 funcion�rios da f�brica de Jacare� (SP) em lay-off (suspens�o tempor�ria de contratos). A empresa voltou atr�s em 70 demiss�es anunciadas na quarta-feira, ap�s greve de um dia na unidade. Esses oper�rios ficar�o em casa por tr�s meses, enquanto os demais dever�o retornar em maio.

Autope�as

A paralisa��o das montadoras ter� grande reflexo nos fornecedores de pe�as e mat�ria-prima. O Sindicato Nacional das Ind�strias de Componentes para Ve�culos Automotores (Sindipe�as) informa que o setor est� acompanhando o movimento das montadoras e os impactos no mercado local e internacional.

"N�o � poss�vel, neste momento, fazer estimativas quanto aos efeitos da pandemia no setor, assim como na economia em geral", informou a entidade. Fornecedores ligados a outros segmentos est�o se antecipando. A Pirelli vai suspender a produ��o de pneus nas tr�s unidades locais a partir de segunda-feira. A Tupy j� paralisou suas linhas na Quinta-feira.

O presidente da Federa��o dos Sindicatos dos Metal�rgicos da CUT de S�o Paulo, Luiz Carlos da Silva Dias, informa que tem se reunido constantemente com os sindicatos patronais, com o Sindipe�as, e que na segunda-feira essas entidades v�o apresentar propostas para enfrentar o momento de epidemia. O Estado concentra cerca de 190 mil metal�rgicos de v�rios setores, como autope�as e m�quinas e equipamentos.

"As empresas est�o preocupadas, pois v�rias t�m compromissos e nem todas as montadoras v�o parar", afirma Dias. "Elas tamb�m querem garantir acordos para o futuro, como outras alternativas caso a epidemia se prolongue e tamb�m formas de recuperar a produ��o."

Dias ressalta que, "o bom � que, at� agora, nenhuma entidade patronal falou em demiss�es" e que a preocupa��o � buscar alternativas manter o quadro atual de trabalhadores. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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