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Estado de Minas ECONOMIA

Risco ligado � ociosidade � maior com pandemia, diz BC na ata


postado em 23/03/2020 10:59

Ap�s cortar a Selic (a taxa b�sica da economia) de 4,25% para 3,75% ao ano e pregar cautela para os pr�ximos passos, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central manteve seu cen�rio b�sico com fatores de risco para infla��o em ambas as dire��es. Na ata do encontro do Copom da semana passada, divulgada nesta segunda-feira, 23, o BC manteve, de um lado, o risco da ociosidade elevada da economia continuar produzindo infla��o abaixo da esperada.

Para colegiado esse risco pode ser agravado pela pandemia de covid-19.

"Esse risco se intensifica caso um agravamento da pandemia provoque aumento da incerteza e redu��o da demanda com maior magnitude ou dura��o do que o estimado", enfatizou o BC.

Por outro lado, o aumento da pot�ncia da pol�tica monet�ria, a deteriora��o do cen�rio externo e a frustra��o com a continuidade das reformas na economia podem pressionar os pre�os dos ativos, gerando infla��o acima da projetada.

Juros estrutural

Os membros do Copom do Banco Central alertaram nesta segunda-feira, na ata do �ltimo encontro do colegiado, para a poss�vel invers�o na trajet�ria da taxa de juros estrutural da economia brasileira, com aumento dessa taxa em meio ao ambiente contaminado pela pandemia do novo coronav�rus. Para o BC, um corte maior na taxa Selic do que o adotado na semana passada, agora, poderia ser contraproducente.

"Na avalia��o do Comit�, a poss�vel intera��o entre a deteriora��o do cen�rio externo, com frustra��es em rela��o � continuidade das reformas e poss�veis altera��es de car�ter permanente no processo de ajuste das contas p�blicas, pode amea�ar a queda dos juros estruturais observada nos �ltimos anos", detalhou o Copom no documento.

Por isso, o colegiado ponderou que uma redu��o superior a 0,5 ponto porcentual na Selic poderia resultar em apertos nas condi��es financeiras, com resultado l�quido oposto ao desejado pelo BC.

A ata repete a avalia��o que j� constou no comunicado da decis�o da semana passada, de que Copom "v� como adequada a manuten��o da taxa Selic em seu novo patamar", e reitera que "que novas informa��es sobre a conjuntura econ�mica ser�o essenciais para definir seus pr�ximos passos".


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