
O programa destinar� R$ 40 bilh�es para financiar o pagamento de sal�rios por dois meses, R$ 20 bilh�es por m�s. O objetivo � atingir 1,4 milh�o de empresas e 2,2 milh�es de pessoas.
As empresas que poder�o ter acesso �s linhas t�m faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milh�es. O recurso ser� depositado diretamente na conta de cada trabalhador indicado pela empresa, que n�o poder� demiti-lo nesses dois meses.
"O dinheiro vai direto para a folha de pagamento. A empresa fecha o contrato com o banco, mas o dinheiro vai direto para o funcion�rio, cai direto no CPF do funcion�rio. A empresa fica s� com a d�vida", disse Campos Neto.
O programa � limitado a dois sal�rios m�nimos e, mesmo quem ganha acima disso, receber� no m�ximo esse valor.
Por exemplo: se o sal�rio do empregado � de um sal�rio m�nimo (R$ 1.045), ele continuar� ganhando o mesmo valor. Caso ele receba tr�s sal�rios m�nimos (R$ 3.135), por�m, ele vai ganhar dois sal�rios m�nimos (R$ 2.090) nesses dois meses.
Dos R$ 20 bilh�es mensais, R$ 17 bilh�es vir�o do Tesouro Nacional e o restante de bancos. "O risco ser� divido 85% para o governo e 15% para o setor banc�rio".
A linha ter� juro de 3,75% ao ano, sem a cobran�a de spread banc�rio. Haver� seis meses de car�ncia para o in�cio do pagamento e 36 meses para quitar a d�vida.
"O Programa vai ajudar muito pequenas e medias empresas, um segmento que emprega muito. Est� em linha com o que o governo tem anunciado", disse Campos Neto.
Campos Neto ressaltou o aumento no volume do mercado de capitais, que permitiu que grandes empresas busquem financiamento nesse mercado e abriu espa�o para os bancos financiarem o pequeno e m�dio empres�rio.