Para Maia, empr�stimo compuls�rio pode impactar empregos

Apesar da press�o de lideran�as do Centr�o, o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sinalizou que n�o ir� apoiar, neste momento, a obriga��o de empresas com patrim�nio superior a R$ 1 bilh�o emprestarem at� 10% de seus lucros para o combate aos efeitos da covid-19. "Tirar renda do setor privado hoje pode acabar impactando empregos. Acho melhor fazer o enfrentamento primeiro e depois vemos como o setor privado pode colaborar", respondeu o parlamentar ao ser questionado em "live" por empres�rios sobre a medida.

O deputado Arthur Lira (PP-AL) apresentou na quarta-feira, 25, como l�der do bloco que re�ne os partidos PP, PL, PSD, MDB, DEM, Solidariedade, PTB, PROS, Avante e Patriota, um pedido para que a proposta seja analisada com urg�ncia pela C�mara. O bloco � composto por 225 deputados, 44% da Casa.

O autor da medida, o deputado Wellington Roberto (PB), l�der do PL, justifica na sua proposta que a medida n�o representaria a��o constritiva ou confiscat�ria do patrim�nio. "Tendo em vista que outra caracter�stica que � pr�pria dos empr�stimos compuls�rios � a obrigatoriedade de determina��o do prazo e condi��es de seu resgate", diz.

'Or�amento de guerra'

Maia disse ainda que vai trabalhar no fim de semana para dar celeridade � proposta de emenda constitucional apelidada de "or�amento de guerra", que segrega os gastos deste ano destinados ao combate da crise. Questionado sobre as reformas, o deputado n�o quis jogar a toalha e n�o quis assumir que elas ficar�o para o pr�ximo ano. Maia disse que se houver previsibilidade, conseguir� organizar a agenda da reforma tribut�ria.