O grupo de energia Neoenergia, que controla distribuidoras de energia na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, decidiu oferecer o parcelamento da conta de energia em at� 12 vezes no cart�o de cr�dito. Segundo a empresa, a op��o tem como objetivo ajudar os clientes a n�o acumular faturas vencidas diante do atual contexto provocado pela pandemia da Covid-19 e foi lan�ada depois que a Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) proibiu temporariamente o corte no fornecimento de energia por inadimpl�ncia para consumidores residenciais, rurais e urbanos, e de servi�os essenciais, como unidades de sa�de e hospitais, servi�os de entrega de alimentos e metr�, por exemplo. Os encargos por atraso, no entanto, est�o mantidos.
Conforme a companhia, a modalidade de pagamento permite, ainda, a quita��o da fatura em uma �nica vez � vista, sem juros. "Neste novo modelo, s�o aceitos os cart�es das bandeiras Master, Visa, Hiper, Elo e Amex. Isto � poss�vel a partir de uma parceria da Coelba com a Flexpag, empresa especializada em pagamento por meio de cart�es de cr�dito e d�bito", explicou a Neoenergia.
Em meio � amplia��o das medidas de enfrentamento da dissemina��o do v�rus pelo Pa�s, com diversos governos estaduais e prefeituras determinando a paralisa��o de atividades comerciais e limitando a circula��o de pessoas, muitas empresas foram obrigadas a interromper ou reduzir suas opera��es, enquanto muitos aut�nomos viram sua renda reduzir drasticamente. Neste cen�rio, as companhias de energia t�m se preocupado com um poss�vel aumento da inadimpl�ncia.
A iniciativa da Neoenergia � anunciada uma semana depois de a estatal mineira Cemig informar a flexibiliza��o do pagamento das contas de luz para parcela de seus consumidores. A distribuidora do grupo permitiu o parcelamento das faturas em at� seis vezes, sem juros e multas para todos os clientes baixa renda cadastrados com a tarifa social e para os consumidores comerciais classificados como microempresas, que tiveram que paralisar suas atividades em fun��o das restri��es de funcionamento decretadas pelo governo de Minas Gerais. A flexibiliza��o do pagamento tamb�m foi ofertada para hospitais filantr�picos e p�blicos, bem como unidades de pronto atendimento.
ECONOMIA