Quatro pesquisadores do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) defendem que seja feito um grande esfor�o no quadro atual de pandemia de coronav�rus para se evitar problemas econ�micos excessivos. Giovanni DellAriccia, Paolo Mauro, Antonio Spilimbergo e Jeromin Zettelmeyer sustentam que preciso haver pol�ticas para salvaguardar a rede de rela��es entre trabalhadores e empregadores, produtores e consumidores, bancos e emprestadores, "para que os neg�cios podem retomar da maneira mais diligente quando a emerg�ncia m�dica refluir".
Nesse contexto, argumentam que empr�stimos subsidiados para grandes empresas devem ser feitos de modo transparente, por determinado per�odo e tendo como condi��o a preserva��o de empregos.
O texto dos economistas � parte de uma s�rie divulgada pelo FMI sobre a resposta ao coronav�rus. Eles defendem que a pandemia "� uma crise como nenhuma outra" e, como numa guerra, exige resposta � altura, como gastos p�blicos mais altos para, durante a "guerra", salvar vidas e mitigar o enfraquecimento da economia. "Isso pode ser esperado pelo menos por um ou dois trimestres", apontam.
Na fase 2, de recupera��o, as restri��es devem ser retiradas e a economia pode retornar ao normal, embora aos poucos.
"O sucesso do ritmo da recupera��o depender� de modo crucial de pol�ticas adotadas durante a crise", defendem os analistas do FMI, recomendando pol�ticas para garantir que n�o sejam perdidos empregos, que locat�rios n�o sejam despejados, que se evitem fal�ncias e se preservem redes de neg�cios e com�rcio.
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