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Estado de Minas

Apesar da pandemia, 'delivery de roupas' e compras online fazem sucesso em BH

Em meio � paralisa��o da maior parte dos setores da economia, lojistas se reinventam e apostam em atendimento personalizado. Vendas pelo WhatsApp, redes sociais e sites surpreendem


01/04/2020 15:35 - atualizado 01/04/2020 17:22

A empresária Laila Alves Ribeiro Campos: segredo está atendimento personalizado(foto: Lorena Nascimento/Divulgação )
A empres�ria Laila Alves Ribeiro Campos: segredo est� atendimento personalizado (foto: Lorena Nascimento/Divulga��o )
No conforto de casa, o cliente recebe uma malinha recheada com roupas, acess�rios e cal�ados. E tem at� dois dias para fazer as escolhas. O que n�o foi parar no guarda-roupa, � devolvido sem custo e entregue ao motoboy, que leva as pe�as de volta para a loja. O chamado 'delivery de roupas', tem ganhado adeptos e ajudado a 'salvar' o faturamento de lojas f�sicas fechadas temporariamente em Belo Horizonte, em meio � pandemia do novo coronav�rus

Neste cen�rio, as vendas online, que dispararam nas �ltimas semanas no Brasil, tamb�m t�m garantido o neg�cio em funcionamento e evitando a exposi��o de quem compra. Segundo o fundador e presidente do Comit� de L�deres de E-commerce (ComEcomm), Fernando Mansano, os estabelecimentos que ainda n�o contam com lojas virtuais, podem aproveitar o momento para cri�-las e deixar o seu neg�cio bem financeiramente. "Temos de adaptarmos com a forma de vender e comprar. O lojista precisa se atualizar dela urgente. N�o adianta lamentar. Ainda d� tempo de correr atr�s e continuar com o neg�cio com simples ferramentas como, por exemplo,  o WhatsApp e redes sociais como Facebook e Instagram”, incentiva Mansano.

Para a designer de moda Laila Alves Ribeiro Campos, propriet�ria da Laila Brand Shop, o segredo para continuar vendendo em tempos de incertezas est� no atendimento personalizado e no cuidado com a cliente - uma das medidas � a esteriliza��o das embalagens antes da pe�a ser enviada �s clientes.   

"As vendas continuam bombando porque a gente tem esse diferencial. Disponibilizamos um motoboy para levar a roupa para a cliente experimentar em casa e sem compromisso. Se ela n�o gostar, buscamos no dia seguinte", conta.



Vendas surpreendem 


Segundo Anna Barbara Castro, s�cia-propriet�ria da loja Mundalua, em Belo Horizonte, os pedidos pelo site superaram as expectativas para os primeiros dias de com�rcio fechado. 

"N�o paramos de vender e focamos 100% no online. Site e WhatsApp est�o a todo vapor": Andr� Fernandes Machado e Anna Barbara Castro (foto: Arquivo pessoal/Divulga��o )
"Nas lojas f�sicas, o faturamento caiu cerca de 60% de um dia normal, mas para nossa surpresa, a venda online est� nos salvando", conta. "Quando come�ou as primeiras not�cias que haveria o lockdown em BH corremos pra colocar o site no ar, logo no primeiro dia o site j� foi um sucesso. Est�vamos estimando cerca de 5 a 6 pedidos por dia e estamos praticamente triplicando esse n�mero", completa.

Segundo Anna, manter as redes sociais atualizadas e o contato mais pr�ximo com as clientes s�o fundamentais. "No Instagram, postamos v�deos com detalhes das pe�as e fazemos o marketing de conte�do, para ter mais engajamento na p�gina. J� no WhatsApp, temos um contato mais pessoal e damos uma aten��o �nica a cada cliente. Acho que isso faz diferen�a", destaca.

Para a enfermeira Danielle Nogueira de Oliveira, de 30 anos, o consumo � uma forma de manter a economia aquecida. "Sei que n�o � todo mundo que pode fazer isso, mas quem pode, por que n�o fazer?", questiona.  

"Temos que fazer a nossa parte sim, e ajudar as pessoas que precisam manter suas empresas e seus colaboradores, principalmente as pequenas empresas e com�rcio de bairro, pois s�o essas que ser�o as mais impactadas", afirma. 

A esteticista Juliana da Silveira Valadares, de 35 anos, refor�a a import�ncia do consumo consciente, mas afirma que quem pode comprar, ajuda o com�rcio local. "A economia aquece e a gente se sente bem", completa. 

A Associa��o Brasileira de Com�rcio Eletr�nico(ABComm) informa que, desde o fim de semana, algumas lojas virtuais registraram alta de mais de 180% em transa��es nas categorias de alimentos e sa�de. Para outros segmentos, o presidente da entidade, Maur�cio Salvador, calcula crescimento m�dio de 30%.

Salvador ressalta que, apesar dessa alta atual nos neg�cios, a crise deve afetar o e-commerce. Antes da crise do coronav�rus, a ABComm previa volume financeiro de R$ 106 bilh�es para o setor, 18% acima do registrado em 2019, mas nas pr�ximas semanas a proje��o ser� refeita para baixo.

Dicas gerais para os consumidores fazerem boas compras pela internet:

- Compre de site que voc� confia, conhece e j� utilizou;

- Privilegie as lojas da cidade e da regi�o. Ajude a economia local, inclusive de pequenos empreendedores que est�o vendendo pelas redes sociais. Se n�o tiver venda online, tente por telefone, pois grandes varejistas conseguem sobreviver em momentos de crise;

- Opte por pagamentos online. Evite ter contato com a m�quina de cart�o durante a entrega. Uma dica � criar uma conta em um intermedi�rio como PagSeguro, MercadoPago, entre outros. Eles enviam um pedido de cobran�a que pode ser pago com o cart�o de cr�dito. � seguro para o cliente e para o vendedor. (Fonte ComEcomm)


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