Commodities e componentes industriais puxam infla��o no atacado no IGP-DI

O al�vio nos pre�os dos combust�veis, na esteira da queda nas cota��es do petr�leo, foi insuficiente para retirar press�o da infla��o no atacado em mar�o, que acabou pressionada pelas commodities e pelos componentes industriais, mostram os dados do �ndice Geral de Pre�os - Disponibilidade Interna (IGP-DI). Mais cedo, a Funda��o Getulio Vargas (FGV) informou que o IGP-DI acelerou para 1,64% em mar�o, ap�s um avan�o de 0,01% em fevereiro, movimento puxado pelo IPA-DI, que acelerou para 2,33%, de -0,03% em fevereiro.

No IPA-DI, que representa o atacado, aceleraram os pre�os do min�rio de ferro (-4,03% para 14,39%), do milho em gr�o (de 3,36% para 4,78%), da soja em gr�o (-1,09% para 7,33%), do farelo de soja (-1,00% para 19,18%) e do caf� em gr�o (-2,07% para 13,19%), todos na lista das maiores influ�ncias de alta no sub�ndice.

J� os componentes industriais, muitos deles importados da China, onde teve origem a pandemia do novo coronav�rus, avan�aram de 0,70% em fevereiro para 2,92% em mar�o.

Essas acelera��es mais que compensaram o aprofundamento da defla��o nos combust�veis, ainda no IPA-DI.

O subgrupo combust�veis para o consumo passou de -4,99% em fevereiro para -10,93% em mar�o.

J� os pre�os dos combust�veis e lubrificantes para a produ��o subiram 2,67% em mar�o, ante 0,60% no m�s anterior.