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Estado de Minas ECONOMIA

Com coronav�rus, consumo de energia el�trica cai 1,5% em mar�o, diz CCEE


postado em 06/04/2020 17:25

Refletindo os primeiros efeitos das medidas de isolamento social para conter a pandemia do coronav�rus, como o fechamento de estabelecimentos comerciais e a interrup��o na atividade de ind�strias, o consumo de energia el�trica teve um recuo de 1,5% em mar�o de 2020 frente ao mesmo per�odo de 2019, passando de 63,91 mil MW m�dios para 62,94 mil MW m�dios, de acordo com informa��es da C�mara de Comercializa��o de Energia El�trica (CCEE).

Ao analisar os n�meros de mar�o, a CCEE ponderou que o consumo recuou 1,5% mesmo com mar�o de 2020 tendo 4,5 dias �teis a mais do que em mar�o de 2019, uma vez que o feriado de carnaval este ano ocorreu em fevereiro.

"Ao expurgarmos o efeito do carnaval, a m�dia di�ria do consumo sofreu redu��o de 19,4%", afirmou a entidade, em seu site. Outro fator que ajudou a diminuir a demanda por energia foi o registro de temperaturas mais amenas este ano.

Segundo a CCEE, o consumo de energia no mercado cativo (distribuidoras) recuou 2,9%, por conta da migra��o de consumidores para o mercado livre, passando de 45,021 mil MW m�dios para 43,706 mil MW m�dios. Exclu�do este efeito, a queda seria de 1%. Entre as regi�es do Pa�s, houve retra��o de 5,3% na demanda do Sudeste/Centro-Oeste e de 1,4% no Nordeste. No Sul, ficou ligeiramente est�vel, com alta de 0,9%, e, no Norte, cresceu 3,1% no per�odo.

O mercado livre, por sua vez, apresentou um crescimento de 1,8% entre mar�o de 2020 e igual m�s de 2019, passando de 18,89 mil MW m�dios para 19,23 mil MW m�dios. Ao expurgar o efeito da migra��o de novos clientes do mercado cativo, a demanda por energia no ambiente de livre contrata��o teria recuado 2,9%. Entre as regi�es do Pa�s, houve aumento de 2,4% no consumo no Sudeste/Centro-Oeste e de 9,4% no Norte. No Sul, a demanda ficou ligeiramente est�vel, com um recuo de 0,3%, e no Nordeste, houve retra��o de 2,9%.

Ainda sobre o mercado livre, a CCEE registrou crescimento de 13,1% na demanda dos clientes especiais (que s� compram a oferta de fontes renov�veis, como e�lica e solar), de 3,179 mil MW m�dios para 3,596 mil MW m�dios. Exclu�da as novas migra��es, teria ocorrido uma queda de 5,9%. J� o consumo dos clientes convencionais ficou est�vel, com varia��o negativa de 0,1%, para 13,653 mil MW m�dios. Sem as novas migra��es, a retra��o teria sido de 1,9%. Os autoprodutores, normalmente grandes ind�strias eletrointensivas, tiveram recuo de 4,6% na demanda por energia, para 1,932 mil MW m�dios.

De acordo com a CCEE, os segmentos que registraram as maiores quedas do consumo no mercado livre foram: ve�culos (12,7%), transporte (8,6%), t�xteis (8,5%), bebidas (7,3%), servi�os (4,4%) e extra��o de minerais met�licos (1,8%). As maiores altas, por sua vez, vieram dos setores de saneamento (23%), aliment�cios (11,9%), com�rcio (11,8%), metalurgia (3,6%) e manufaturados diversos (3,3%) e madeira, papel e celulose (2,2%), crescimento influenciado fortemente pelas novas migra��es de clientes.

Excluindo as novas cargas que migraram para o mercado livre ao longo dos �ltimos meses e comparando com o consumo de energia dos clientes existentes em mar�o de 2019, os dados da CCEE revelam os impactos do coronav�rus na economia brasileira. O setor de servi�os lidera o ranking da queda do consumo, com -15,5%, seguido por ve�culos (-15,3%), t�xteis (-11,8%), bebidas (-11,6%) e transporte (-11,1%). Os �nicos segmentos que apresentaram crescimento foram o aliment�cio (+4,4%), de saneamento (+2,9%) e de metalurgia (+2,8%).

Produ��o de energia

Os dados da CCEE tamb�m mostram que a produ��o de energia em mar�o de 2020 recuou 0,8% em rela��o mesmo per�odo de 2019, de 67,16 mil MW m�dios para 66,60 mil MW m�dios. Mesmo com a queda do consumo, a produ��o de energia das hidrel�tricas aumentou 2,4%, passando de 54,08 mil MW m�dios para 55,38 mil MW m�dios. Esse crescimento na produ��o h�drica reflete a melhora substancial nas condi��es de opera��o dos reservat�rios das usinas do Sudeste, Nordeste e Norte, por conta do cen�rio hidrol�gico favor�vel dos �ltimos dois meses.

Com isso, a gera��o t�rmica diminuiu 16,7% no per�odo, passando de 9,02 mil MW m�dios para 7,52 mil MW m�dios. Essa redu��o se deve ao menor despacho das usinas a g�s natural, de 15,9%, de 3,90 mil MW m�dios para 3,28 mil MW m�dios, e a retra��o da gera��o a carv�o, de 32,2%, de 1,13 mil MW m�dios para 770 MW m�dios.

A gera��o e�lica registrou redu��o de 13,9% no mesmo per�odo de compara��o, de 3,56 mil MW m�dios para 3,06 mil MW m�dios. A produ��o de energia solar teve aumento de 29,2%, para 631 MW m�dios. Com esse resultado na gera��o, o risco hidrol�gico (GSF) foi de 121,21% em mar�o de 2020.


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