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Estado de Minas ECONOMIA

Indicador Antecedente de emprego tem o menor n�vel desde junho de 2016, diz FGV


postado em 07/04/2020 08:45

A crise na economia provocada pelo novo coronav�rus j� chegou aos �ndices de emprego, segundo o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Funda��o Getulio Vargas. Em mar�o, quando foi iniciado o isolamento social, a queda do indicador foi a segunda maior da s�rie hist�rica, cedendo 9,4 pontos, para 82,6 pontos, menor n�vel desde junho de 2016 (82,2 pontos).

Apesar da queda, o resultado trimestral � 1,0 ponto superior ao trimestre anterior. Em m�dias m�veis trimestrais, o indicador interrompe trajet�ria positiva ao recuar 2,4 pontos em rela��o a fevereiro. "O resultado de mar�o mostra os primeiros efeitos da pandemia de coronav�rus na perspectiva sobre o mercado de trabalho. Essa foi a segunda maior queda da s�rie hist�rica, ficando atr�s apenas da ocorrida na crise de 2008-09. O cen�rio negativo deve persistir nos pr�ximos meses, considerando o crescente aumento de incerteza no pa�s", afirma Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE.

Segundo a FGV, os sete componentes do IAEmp recuaram em mar�o, com cinco registrando pelo menos queda de 7,0 pontos. As maiores quedas vieram dos indicadores que medem as expectativas para os pr�ximos seis meses e o que mede a situa��o corrente dos neg�cios, ambos no setor de Servi�os, que recuaram 24,0 e 15,0 pontos, na margem, respectivamente.

ICD em alta

J� o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 0,6 ponto em mar�o, para 92,5 pontos. O ICD � um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto maior o n�mero, pior o resultado. Em m�dias m�veis trimestrais, mant�m-se tend�ncia decrescente, ao recuar 0,9 ponto. J� o IAEmp sugere expectativa de gera��o de vagas adiante, quanto maior o patamar, mais satisfat�rio o resultado.

"O ICD registrou um aumento t�mido ap�s tr�s meses de resultados positivos. Os efeitos do coronav�rus ainda n�o geraram impacto significativo nos consumidores em mar�o, considerando que as medidas de isolamento foram tomadas a partir do dia 15. Contudo, � poss�vel supor uma piora do indicador nos pr�ximos meses, � medida que for ficando mais claro os impactos na economia", prev� Rodolpho Tobler.

Em mar�o, o aumento do ICD foi influenciado por tr�s das quatro classes de renda familiar. A maior contribui��o para o resultado do ICD foi dada pela classe familiar com renda entre R$ 2.100 e R$ 4.800, cujo Emprego Local Atual (invertido) variou negativamente em 4,6 pontos na margem.


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