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Estado de Minas ECONOMIA

Covid-19 faz com�rcio perder R$ 53,3 bi em faturamento ante 2019, diz CNC


postado em 07/04/2020 13:15

Ap�s os dados da Pesquisa Mensal do Com�rcio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), apontarem alta de 1,2% nas vendas do varejo em fevereiro ante janeiro, sem efeitos da covid-19, a Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC) estimou perda de R$ 53,3 bilh�es no faturamento do com�rcio desde que a pandemia se consolidou no Pa�s, na compara��o com o ano passado.

Com isso, as vendas do varejo de mar�o poder�o ter o pior desempenho da s�rie hist�rica da PMC, iniciada no ano 2000, segundo relat�rio da Divis�o Econ�mica da CNC.

"N�o houve registro de interrup��o t�o dr�stica das atividades comercias como a que o setor tem experimentado desde o aumento no n�mero de casos de Covid-19 no Brasil. Diante da escalada do n�mero de casos de cont�gio do novo coronav�rus, a edi��o de decretos regionais determinando o fechamento de estabelecimentos comerciais em atendimento �s medidas de isolamento social tem se intensificado no Brasil", diz o relat�rio.

A estimativa da CNC para mar�o sinaliza uma queda de 46,1% no faturamento do com�rcio varejista desde a introdu��o de medidas restritivas at� esta ter�a-feira, dia 7, na compara��o com igual per�odo de 2019. A proje��o considerou dados de dez Estados, respons�veis por 72,5% do volume de vendas do varejo nacional.

"De acordo com o servi�o de georreferenciamento do Google, a mobilidade de pessoas nos estabelecimentos comerciais ao final de mar�o foi reduzida dramaticamente. No varejo de rua, nos shopping centers, livrarias e cinemas houve queda de 71% na circula��o de consumidores em todo o Brasil.

As maiores quedas regionais ocorreram nos Estados de Santa Catarina (-80%), Sergipe (-78%) e Alagoas (-77%)", diz o relat�rio da CNC.

Segundo o estudo da CNC, os dados de georreferenciamento mostram queda no movimento mesmo no varejo essencial, como supermercados, minimercados, mercearias e farm�cias. O relat�rio da entidade tamb�m lan�a d�vidas sobre a capacidade de os servi�os de entregas ou o com�rcio eletr�nico aliviarem as perdas de forma relevante.

"Por mais que o varejo eletr�nico e os servi�os de delivery tenham contribu�do para diminuir as perdas nas vendas, a participa��o das receitas a partir desses servi�os ainda � pequena se comparada ao consumo presencial e n�o tem conseguido compensar em curto espa�o de tempo a queda na circula��o de consumidores. Al�m disso, o efeito da pr�pria retra��o econ�mica sobre a renda dos consumidores, em especial daqueles que trabalham por conta pr�pria ou exercem informalmente algum tipo de atividade remunerada, certamente contribuiu para o recuo na movimenta��o e no consumo ap�s o agravamento da Covid-19 no pa�s", diz o relat�rio.


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