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Estado de Minas ECONOMIA

Luiza Trajano diz que medidas foram adequadas, mas precisam chegar na ponta


postado em 07/04/2020 16:39

As medidas adotadas pelo governo para combater o coronav�rus foram adequadas, disse nesta segunda-feira, 7, a presidente do Conselho do Magazine Luiza, a empres�ria Luiza Trajano. Ela participou de uma transmiss�o ao vivo organizada pelos jornais O Globo e Valor Econ�mico. "Mas gostaria de dizer ao secret�rio Mansueto Almeida, que participou da mesma live, que os recursos precisam chegar mais r�pido nas pontas", disse.

Ela afirmou que criou junto com Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) um sistema chamado De Para que leva informa��es aos pequenos e m�dios empres�rios para inform�-los onde pegar os recursos. "S�o nas pequenas e m�dias empresas que est� a maioria dos empregos. Mas as medidas, a princ�pio foram boas. Minha preocupa��o � que elas cheguem na ponta", disse Luiza Trajano.

Luiza tamb�m disse que � preciso destravar os bancos, que t�m dificultado o dinheiro chegar na ponta. Ela lembrou que em 2008, foram a Caixa e o Banco do Brasil que destravaram as portas para os recursos chegarem aos benefici�rios.

Ela criticou ainda a necessidade de que as medidas, como a suspens�o de contratos de trabalho, passem pelos sindicatos antes de serem efetivadas - na segunda-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou decis�o nesse sentido.

"Nesse momento, n�o d� para passar pelo sindicato. A falta de fluxo de caixa quebra uma empresa em 15 dias, est�o todos assustados", completou a empres�ria.

Luiza disse que n�o demitiu nenhum empregado de suas lojas, mas teve que desligar quem estava em contrato de experi�ncia e que est� fazendo campanha para que outros empres�rios n�o demitam. "A empresa n�o ser� a mesma depois do coronav�rus, nossos sistemas, tamanhos de escrit�rios n�o ser�o os mesmos", acrescentou.

Isolamento

A presidente do Conselho de Administra��o do Magazine Luiza afirmou ainda que a discuss�o sobre isolamento total ou vertical j� passou e que � preciso olhar agora para o p�s-pandemia. "Se eu abrir minhas lojas hoje, n�o tem clientes nas ruas. Posso fazer mal para a sa�de no m�dio prazo, � muito pior", avaliou.

Ela disse que as medidas de isolamento poderiam ter sido mais brandas, mas j� aconteceram. "J� estamos vivendo, temos que trabalhar a partir do que temos agora", concluiu.

Jovens

Instada a deixar uma mensagem para os jovens neste momento de crise, Luiza Trajano, disse que o jovem precisar� aprender a combater a desigualdade e a trabalhar conectado, em equipe. De acordo com ela, um funcion�rio pode at� ser contratado por crit�rios t�cnicos, mas � pelo comportamento que ele � demitido. "Comportamento demite mais que t�cnica", comentou a empres�ria.

Ela disse que hoje em dia os processos de sele��o de funcion�rios n�o come�am mais perguntando de onde a pessoa vem ou em que faculdade estudou, mas avaliando o comportamento e a capacidade da pessoa trabalhar conectada.

"Os head hunters s� perguntam depois de onde a pessoa vem e em que faculdade estudou. N�o estou dizendo que o estudo n�o � importante, mas que o comportamento � muito importante", afirmou Luiza. "Os jovens v�o ter que entender que, se tem uma coisa que a gente vai ter que aprender, � lutar contra a desigualdade social e a trabalhar coletivamente, adotar um di�logo que conecta", reafirmou.


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