A Caixa Econ�mica Federal anunciou nesta quinta-feira, 9, que vai colocar � disponibiliza��o do setor imobili�rio R$ 43 bilh�es em recursos. Considerando os R$ 111 bilh�es de outras linhas de cr�dito anunciadas nas semanas anteriores, o banco estatal totaliza agora R$ 154 bilh�es em recursos no combate aos impactos da crise gerada pelo coronav�rus no Pa�s. Do total das linhas anunciadas em meio � crise, a Caixa j� emprestou R$ 35 bilh�es.
Os R$ 43 bilh�es anunciados hoje, durante uma live, ser�o usados tanto para tanto para novos contratos de financiamento imobili�rio quanto para contratos j� em andamento, de pessoas e construtoras. Ao todo, o pacote inclui dez medidas, conforme antecipou na quarta-feira, 8, o Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado.
Em contrapartida, as empresas n�o poder�o demitir seus empregados. O banco vai disponibiliz�-las na pr�xima segunda-feira, dia 13.
"Se necess�rio, vamos ampliar as linhas de cr�dito. Foco � ajudar construtoras de todos os tamanhos, mas n�o aceitaremos demiss�o. Estimamos 1,2 milh�o em empregos na constru��o que ser�o mantidos com medidas anunciadas hoje", disse o presidente da Caixa, Pedro Guimar�es, em live, no per�odo da manh�.
Dos R$ 43 bilh�es anunciados, haver� concess�o de car�ncia de seis meses para pessoas f�sicas e jur�dicas na contrata��o de novos empr�stimos para a compra e a constru��o de im�veis.
As empresas poder�o tamb�m solicitar a antecipa��o de 20% dos recursos na contrata��o de cr�dito para novos empreendimentos. "Isso d� f�lego, faz com que a empresa n�o precise usar recursos pr�prios para iniciar as obras", disse o vice-presidente de habita��o, Jair Mahl.
O banco tamb�m permitir� �s construtoras que j� t�m obras em andamento solicitarem a antecipa��o de recursos referentes aos tr�s meses seguintes. A medida ajuda a dar f�lego para as empresas, uma vez que, no setor de constru��o, a libera��o dos recursos para a constru��o � feita a cada m�s, de acordo com o andamento da pr�pria obra.
A Caixa tamb�m anunciou nesta quinta que pessoas e empresas ter�o o direito de fazer um pagamento parcial das parcelas dos financiamentos imobili�rios. "Para n�s, t� tranquilo. Estaremos junto da sua op��o. Para n�s � importante a manuten��o dos empregos", frisou Mahl.
O banco j� vem concedendo pausa nos empr�stimos por conta da crise. No meio de mar�o, logo que a crise estourou, a Caixa concedeu dois meses de paralisa��o nos pagamentos. Mais tarde, ampliou essa pausa para tr�s meses.
At� o momento, segundo Guimar�es, j� foram solicitadas 1,5 milh�o de pausas nos financiamentos. "Quem pediu dois meses de car�ncia, j� tem automaticamente o terceiro m�s. � um compromisso nosso, se houver uma crise econ�mica, mais forte, n�s avaliaremos estender para quatro meses", explicou o presidente da Caixa. "Neste momento, nossa an�lise � que o terceiro m�s � suficiente", acrescentou.
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