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Estado de Minas ECONOMIA

Caixa forte e venda pela web d�o f�lego a empresas na crise


postado em 13/04/2020 07:18

A atua��o online e o f�lego financeiro de longo prazo v�o fazer a diferen�a para as empresas de consumo quando o cen�rio de retomada econ�mica ap�s a crise do novo coronav�rus se desenhar. Esses dois fatores se apresentam como preponderantes para as companhias, segundo estudo realizado pelo banco de investimentos Ita� BBA.

Considerado o cen�rio de uma crise aguda, o estudo aponta que, entre 16 empresas de consumo de capital aberto analisadas, as cinco mais bem posicionadas para enfrentar a crise s�o Mercado Livre, Raia Drogasil, Carrefour, Magazine Luiza e Vivara. Nesse grupo, h� um peso do setor, j� que farm�cias e supermercados t�m funcionado normalmente, mas h� tamb�m segmentos muito prejudicados, como o de eletrodom�sticos e produtos de luxo.

� nesse ponto em que o fator execu��o de neg�cio ganha um peso grande. Embora o setor de atua��o tenha sido considerado na hora de definir o ranking - que atribuiu notas de 1 a 5 aos neg�cios -, um peso duplo foi atribu�do � sa�de geral de cada neg�cio, segundo Thiago Macruz, analista do Ita� BBA e respons�vel pela pesquisa.

Na ponta oposta, a das empresas que ter�o mais dificuldades em enfrentar a crise, a �ltima colocada � a CVC. Nesse caso, h� peso forte do setor, j� que o segmento de viagens e turismo deve ser um dos �ltimos a se recuperar. Ao lado da ag�ncia de turismo tamb�m aparecem a Via Varejo - dona de Casas Bahia e Ponto Frio - e a Guararapes, que controla a Riachuelo.

Macruz, do Ita� BBA, ressalta que as notas n�o refletem uma aposta definitiva nas primeiras colocadas ou uma senten�a de morte �s �ltimas. "As companhias de varejo vinham tendo �timos resultados at� a crise do coronav�rus", destaca. "Algumas tomaram decis�es pr�-crise que diminu�ram os danos, mas � ineg�vel: todas sofrer�o."

Entre as primeiras colocadas, o Magazine Luiza se destaca pela forte posi��o de caixa e pela s�lida atua��o no e-commerce, que representa 45% de seus neg�cios, aponta o Ita� BBA. Segundo Eduardo Galanternick, diretor de e-commerce do Magazine, a empresa ampliou sua atua��o no online, que hoje tamb�m inclui livros, bens de consumo e beleza. "N�o passar�amos por essa crise vendendo s� geladeira fog�o e celular", diz.

A Raia Drogasil, turbinada pela vantagem de estar em um setor que se fortaleceu na crise de sa�de, testa inova��es no momento. A rede, diz o presidente Marc�lio Pousada, come�ou a fazer entrega de rem�dios a idosos. "O custo de operar nesta crise fica maior, mas passamos a adotar medidas que nos ajudam a trazer satisfa��o ao cliente."

A Vivara, que atua em um nicho, de produto sup�rfluo, tem vantagens de execu��o. "A Vivara tem produ��o pr�pria e � l�der de setor. Por isso, em um momento dif�cil, pode ganhar mercado. Ela criou um neg�cio de produtos de prata. Caso as pessoas deixem de comprar ouro, ela tem uma op��o mais barata para oferecer", diz o Ita� BBA.

J� o Mercado Livre, al�m de ser um e-commerce puro, atua com vendedores independentes, o que reduz custos. Procurada, a empresa informou que a �rea de bens de consumo - alimentos, higiene e beleza, por exemplo - cresceu 132% entre 17 de mar�o e 2 de abril, em rela��o ao mesmo per�odo de 2019.

Dificuldades

�ltima colocada no ranking do Ita� BBA, a CVC vive um momento em que sabe que ter� de queimar caixa nos pr�ximos meses. Segundo apurou o Estado, a companhia espera algum tipo de resgate para pequenos neg�cios, o que daria f�lego � sua rede de vendas, composta por franqueados.

Na pen�ltima posi��o do estudo est� a Guararapes, que sofre com uma opera��o online quase nula, alta exposi��o a produtos importados e resultados vol�teis, segundo o Ita� BBA.
A outra empresa a receber nota abaixo de tr�s foi a Via Varejo. O Ita� BBA destaca a pequena participa��o do online nas vendas da rede, al�m dos resultados ainda fracos. A reportagem apurou que a dona da Casas Bahia est� trabalhando para ampliar sua pegada digital - no in�cio de 2020, a fatia de vendas pela internet j� teria crescido.
Procuradas, CVC, Via Varejo, Vivara, Carrefour e Guararapes n�o comentaram. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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