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Estado de Minas ECONOMIA

Tramontina, Randon e Marcopolo come�am a retomar produ��o no RS


postado em 14/04/2020 07:16

Com mudan�as na produ��o e no transporte de funcion�rios, parte da ind�stria ga�cha retomou as atividades, em plena escalada da epidemia de coronav�rus. Apesar de a Federa��o das Ind�strias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) n�o ter at� o in�cio da noite desta segunda-feira, 13, um balan�o sobre o funcionamento das f�bricas, segundo o Sindicato das Ind�strias Metal�rgicas, Mec�nicas e de Material El�trico de Caxias do Sul (Simecs), que conta com mais de 3,3 mil ind�strias em 17 munic�pios da serra ga�cha, quase todos os associados voltaram a produzir desde a semana passada. Outros sindicatos patronais, como o t�xtil, haviam aderido � mesma iniciativa.

Nesta segunda, a retomada parcial da produ��o de multinacionais, como Marcopolo, Randon e Tramontina, deu escala maior ao movimento de reabertura de f�bricas. Na Tramontina, 5,8 mil dos 8,5 mil funcion�rios da companhia voltaram hoje a trabalhar nas unidades de Carlos Barbosa, Garibaldi e Farroupilha. Eles estavam parados desde 23 de mar�o, afirmou a empresa. Segundo o Simecs, apenas os funcion�rios do grupo de risco ampliado - que incluem m�es com filhos sem aulas e os que convivem com idosos, al�m dos mais suscet�veis � doen�a - n�o trabalham. J� a fabricante de carrocerias Marcopolo e a de pe�as automotivas Randon, cujas principais f�bricas ficam em Caxias do Sul e estavam em f�rias coletivas tamb�m desde o dia 23 de mar�o, retomaram as atividades com 25% do pessoal, obedecendo o decreto municipal que limitou o n�mero de funcion�rios nas unidades.

Em outras unidades da Randon, a retomada acontece conforme conclus�o das f�rias ou autoriza��es dos munic�pios. Em Joinville, por exemplo, as opera��es foram retomadas na semana passada, mas n�o em sua totalidade. A Randon Araraquara retornar� com 100% da capacidade, em 21 de abril, ap�s f�rias coletivas. J� a Randon Triel, em Erechim, retoma suas opera��es em 100% a partir de hoje. A Marcopolo n�o retornar� a produ��o no Rio de Janeiro, mais atingido pela pandemia.

Ranking

O Rio Grande do Sul � o 14.� Estado com maior incid�ncia de coronav�rus do Pa�s. Segundo o boletim do dia 12 de abril da secretaria municipal de Sa�de de Caxias, principal cidade da regi�o, foram registrados 34 casos confirmados e outros 20 casos suspeitos, aguardando laudo. Houve duas mortes. A cidade tem pouco mais de 500 mil habitantes. "Nossa principal preocupa��o � com a sa�de p�blica e estamos trabalhando de perto com as secretarias de sa�de das prefeituras", diz Daiane Catuzzo, diretora executiva do Simecs. "Se houver agravamento da situa��o, podemos voltar atr�s (na retomada da produ��o)."

Marcopolo e Randon, que tiveram unidades fechadas - e reabertas - na China, usaram parte da experi�ncia no Brasil. Entre as mudan�as trazidas, por exemplo, foi refor�ada a limpeza de vesti�rios, restaurantes e banheiros e �reas comuns. Al�m de verificar a temperatura dos trabalhadores na entrada das f�bricas, elas ampliaram a estrutura dos atendimentos ambulatoriais.

Nos postos de trabalho tamb�m aumentou a dist�ncia entre os funcion�rios, com a demarca��o dos lugares. O n�mero de �nibus que os levam �s f�bricas tamb�m � maior e as viagens s�o feitas com metade da ocupa��o. Eles tamb�m est�o sendo higienizados entre os percursos e os trabalhadores usando m�scaras todo o tempo.

No caso da Marcopolo, os funcion�rios convocados ao trabalho "foram selecionados de acordo com as necessidades para atender o planejamento de produ��o definido para este per�odo", informou a empresa, em nota. Colaboradores considerados em grupo de risco, os que precisam cuidar de filhos cujas escolas est�o fechadas ou respons�veis por idosos continuaram afastados.

Em comunicado, a Randon afirmou que, neste momento, "tamb�m � preciso contribuir com a��es que possam minimizar os impactos na economia local e global". Para a empresa, a retomada de sua produ��o � fundamental, pelo fato de "o transporte de cargas ser um servi�o essencial, principalmente para o abastecimento de comida, de medicamentos e de outros insumos primordiais". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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