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Estado de Minas ECONOMIA

Taxas de juros fecham em queda firme com declara��es de Campos Neto e Kanczuk


postado em 20/04/2020 18:12

Os juros futuros fecharam a segunda-feira, 20, em queda firme, principalmente nos vencimentos de curto e m�dio prazos, em rea��o � sinaliza��o dada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e pelo diretor de Pol�tica Econ�mica, F�bio Kanczuk, em apresenta��es para o mercado financeiro fechadas � imprensa, de que o Copom pode atuar de forma mais agressiva nos cortes da Selic. Nesse contexto, as taxas longas recuaram menos, mas ainda assim tiveram al�vio, mesmo com o aumento do ru�do pol�tico e desempenho ruim de moedas de economias emergentes.

O giro de contratos foi bastante forte, especialmente nos juros curtos. A taxa do contrato de Dep�sito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 fechou pela primeira vez abaixo de 3%, a 2,830%, de 3,037% no ajuste de sexta-feira e a do DI para janeiro de 2022 caiu de 3,64% para 3,37%. O DI para janeiro de 2027 terminou a sess�o regular com taxa de 6,83%, de 6,902% na sexta-feira.

Em reuni�es online com investidores nesta manh�, organizada pelo Ita� BBA, Kanczuk afirmou que, se for necess�rio, o BC n�o precisa ser conservador com a redu��o da Selic, de acordo com fontes que acompanharam os encontros virtuais. "Essa sinaliza��o foi um dos motivos para a curva fechar, com maior probabilidade de o BC agir mais rapidamente, mas tamb�m temos os juros no mundo em queda e outros 'trackings' deflacion�rios, como o petr�leo", afirmou o trader da Sicredi Asset C�ssio Andrade Xavier.

Segundo uma fonte, quando questionado se em momento de incerteza, o BC precisa ser mais conservador, Kanczuk disse que "n�o via porque guardar muni��o". As declara��es v�o na contram�o do que uma parte do mercado vinha entendendo com as declara��es de Campos Neto. Nesta madrugada, em entrevista ao SBT, ele ressaltou que a pr�xima reuni�o, em maio, levar� em conta v�rios fatores e sinalizou que mais cortes de juros poderiam n�o ser a solu��o. Por�m, hoje, o mesmo Campos Neto, em teleconfer�ncia organizada pelo JPMorgan, tamb�m teria sido dovish em suas declara��es, indicando que agora o momento da pol�tica monet�ria "� outro". No fim da tarde, falando ao Estad�o Live Talks, afirmou que "as condi��es de pol�tica monet�ria mudaram muito com o coronav�rus". "O cen�rio estava nebuloso, entendemos agora que conseguimos enxergar com mais clareza", afirmou. Declarou ainda que "em nenhum momento dissemos que a pol�tica monet�ria n�o era efetiva".

A precifica��o da curva, segundo c�lculos do economista-chefe do Haitong Banco de Investimentos, Fl�vio Serrano, apontava -55 pontos-base para a Selic no Copom de maio, ou 80% de chance de queda de 0,5 ponto e 20% de possibilidade de queda de 0,75 ponto. Para junho, a precifica��o era de exatos -25 pontos e para o Copom de agosto, -15 pontos - 60% de chance de corte de 0,25 ponto e 40% de chance de Selic est�vel.


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