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Estado de Minas ECONOMIA

Governo pode ajudar mais Estados e cidades se sal�rio de servidores for congelado


postado em 21/04/2020 09:57

O governo negocia com senadores aumentar o aux�lio financeiro a Estados e munic�pios para o combate � pandemia da covid-19 em troca do congelamento do sal�rio dos servidores p�blicos estaduais e municipais por dois anos.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira, 20, que a maioria dos senadores concorda em estabelecer tal condi��o. "Se houver contrapartida de Estados, n�o faz mal subir a ajuda. Todos sabem que n�o pode virar uma farra eleitoral", afirmou, em "live" organizada pelo BTG Pactual.

Guedes disse ainda que seria "irresponsabilidade" assinar o projeto de aux�lio como aprovado na C�mara, que n�o estabelece limites para a compensa��o da Uni�o �s perdas arrecadat�rias dos entes federativos. O c�lculo do governo � que o projeto teria impacto de R$ 93 bilh�es caso a perda de arrecada��o do ICMS (imposto estadual) e do ISS (municipal) fosse de 30% na compara��o deste ano com o de 2019. "Como vou assinar algo que pode levar o Brasil a morat�ria, quebrar a Uni�o?"

O ministro voltou a defender que todo o funcionalismo p�blico fique dois anos sem reajuste de sal�rio. "Isso � a contrapartida que tem de ser dada durante a crise. Em meio � pandemia, com pessoas perdendo emprego, ser� que o funcionalismo poderia contribuir?", afirmou.

Embora integrantes da equipe econ�mica defendam publicamente o congelamento dos sal�rios, o governo n�o mandou ao Congresso Nacional essa proposta para os servidores federais.

'Democrata'

Um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro participar de atos que pediam interven��o militar no Brasil, o ministro da Economia disse que o mandat�rio "� um democrata". "O presidente se tiver passeata com bandeira do Brasil ele entra, repete gritos de guerra da �poca da campanha. Mas o presidente � um democrata", afirmou.

Depois de not�cias de que o projeto de aux�lio aos Estados teria provocado o rompimento de Guedes com o presidente da C�mara, Rodrigo Maia, o ministro disse ontem que "n�o est� brigando com ningu�m". "N�o estou brigando e n�o quero brigar com ningu�m. Tenho as m�os estendidas", afirmou.

Guedes disse ainda que a recupera��o da economia brasileira ap�s a crise do novo coronav�rus, ser� em "V", com retomada t�o r�pida quanto a queda. "Vamos surpreender o mundo." Para o ministro, a crise ainda n�o desorganizou a economia, apesar do impacto "muito forte".

Ap�s a troca no comando do Minist�rio da Sa�de, Guedes defendeu que Bolsonaro pode fazer trocas no comando dos minist�rios se houver uma "grande diverg�ncia" em rela��o ao que fazer durante o combate � pandemia. "Se houver diverg�ncia de opini�o exacerbada, n�o � o ministro que escolhe o presidente, � o presidente que escolhe o ministro, e n�o significa nenhum desapre�o ao aspecto de preservar vidas", disse.

O ministro defendeu que alguns setores da economia podem manter um certo distanciamento social, com prote��o adequada aos trabalhadores, mas sem propriamente adotar o isolamento social para que o sistema econ�mico possa continuar funcionando, com abastecimento de comida e outros servi�os essenciais.


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